Páginas

8/13/2009

POR QUE AMARRAÇÃO?




Luis Correia antes se chamava Amarração. Podemos estar resgatando a história das expedições portuguesas começadas no século XVI, quando fizeram o mapeamento da costa brasileira, onde dezenas de outras cidades ou regiões brasileiras foram batizadas com um nome característico como: Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Olinda, Natal, Fortaleza, Belém, Abrolhos etc. No caso de Amarração, em referência ao porto encontrado. Ao contrário das outras cidades, perdeu seu nome original e sua identidade passando a usar o nome de uma pessoa.
O povoado de Amarração, hoje Luis Correia, teve sua origem no ano de 1820, quando alguns pescadores se fixaram no território e escolheram como ponto para exercerem suas atividades. Teve sua população aumentada quando no início do século XIX, tangidos pelas secas, uma grande leva de flagelados cearenses se estabeleceu no local. O povoado começou a ser freqüentado pelos padres de Granja (CE) que vinham realizar cerimônias religiosas, especialmente batismos e casamentos. Aproveitando-se dos vínculos religiosos e populacionais, que uniam aquela região ao Ceará, em 20 de agosto do ano de 1865 a Assembléia Legislativa daquela Província, através da lei n.º 1.177, apropriou-se da região. Devido à indiferença por parte do governo do Piauí, em cinco de agosto de l874, pela lei n.º 1596, à Assembléia cearense elevaram o povoado de Amarração à categoria de vila, criando assim a “Vila de Amarração”, instalada em 23 de junho de 1879 pelo Presidente da Câmara Municipal de Granja, de cujo município tinha sido desmembrado. Depois, teve sua reintegração ao território piauiense com o decreto n.º 3.012, de 22 de outubro de 1880, oficializando a devolução de Amarração ao Piauí, em troca dos distritos de Príncipe Imperial e Independência (região de Crateús). No ano de 1881, Amarração perdeu sua autonomia, deixando de ser vila, e passou a ser distrito de Parnaíba. Após alguns anos teve sua original e poética denominação de “Amarração” mudada para “Luís Correia” no dia quatro de setembro de 1935, antes de ser emancipada de Parnaíba e um ano após a morte de Luiz de Moraes Correia (fontes de pesquisa: Humberto de Campos, Caio Passos e outros).
Respeitamos a pessoa de Luiz de Moraes Correia e não questionamos a integridade, o seu caráter e nem seu exemplo extraordinário de cidadão digno de admiração, quando se sugere a mudança do nome da cidade para Amarração. Apenas sugerimos como moradores, e como alguém que ama a região, mostrar alternativas que possam viabilizar o crescimento turístico do local. Luiz Correia e Amarração estão ligados na História. Depois de ter o seu nome (Luiz de Moraes Correia) como cidade durante todos estes anos não pode acontecer o que quase aconteceu com o nome de Amarração: abandono e esquecimento. Sugere-se que Luiz Correia (com z) continue a fazer parte de nosso presente, sendo um grande bairro. Começaria após o bairro Santa Luzia acompanhando a BR 343 e englobaria os bairros cemitério e do triângulo, entrando na Rua José Ivo dos Santos (rua do hospital) até a Praça Luiz Correia (onde tem o busto de Luiz de Moraes Correia), em frente ao Amaral Bebidas, do qual seguiríamos em linha reta cruzando a Rua José Patriotino, terminando no Canto do Camarão, lagoa formada pelo quebra-mar. Ficaria localizado onde está concentrada a indústria pesqueira da cidade e onde originalmente ficava o povoado. Luiz Correia, com z, seria para Amarração um bairro importante e conhecido.

* Por:Paulo Henrique Neves.
* Fonte: www.opiagui.com.br

SEGUNDA PARTE - VAMOS REALIZAR NOSSOS PROJETOS URBANOS, ECONÔMICOS E TURÍSTICOS.



O projeto Amarração começa com a mudança do nome do município e deve prosseguir com a implantação de projetos turísticos consistentes, com o aumento da alta estima de seus moradores e melhor aproveitamento da capacidade produtiva da cidade. Temos a consciência de que a mudança do nome de Luis Correia para Amarração, somente, não tem como impulsionar este desenvolvimento turístico do local: será mais um atrativo. Para desenvolver turisticamente é necessário fazer uma série de obras vitais para a receptividade e atração que o turista e a cidade precisa, organizando projetos para melhorar a produção, moradia, estadia, cultura e a receptividade na cidade de Luis Correia. Por isso, é necessário conseguir parceiros, públicos e privados, que consigam e tragam recursos para os projetos educacionais, econômicos, urbanos e turísticos a serem implantados, dando impulsão ao nosso desenvolvimento e acompanhando o astral que o momento nos oferece. Sabemos que temos opções para desenvolver não só no turismo, mas também economicamente. Incrementaremos nossa economia se soubermos agregar à nossa produção comercial, pesqueiro, portuário e industrial ao turismo ocasionando crescimento e progresso. Para isso acontecer temos que vender bem e com melhor preço nossos nobres produtos. Atualmente nossa produção de peixes, camarões, lagostas e caranguejo saem em carros frigoríficos, sem beneficiamento e a preço de custo, aumentando as exportações do Ceará e Pernambuco e abastecendo os mercados e o turismo gastronômico de São Luiz, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife e outras cidades. Também precisamos conseguir urgente verba para melhoria da cidade em muitos pontos distintos e necessários para atração e receptividade. Criando infra-estrutura, aproveitando melhor nossa produção, tendo receptividade, melhorando a cultura, e com um nome forte, seremos realmente uma cidade turística.

* Por: Paulo Henrique Neves.
* Fonte: www.opiagui.com.br

IDÉIAS PARA LUIS CORREIA SER UMA CIDADE PROGRESSISTA E TURÍSTICA



1 – Voltar a se chamar Amarração.
2 – Explorar seu enorme potencial turístico – O aumento da auto-estima e a recuperação do crédito, abalado por sucessivos projetos turísticos mal sucedidos, mostra a necessidade de instituir algo forte que mude esta idéia de insucesso. Temos tudo nas mãos para conseguir evidência como cidade turística: aeroporto próximo, natureza preservada, mar, rios, lagoas, dunas, belezas naturais e estradas. Possuímos estrutura hoteleira razoável: Barra Mares, Aimberê, Rio Poti, Islamar, SESC Praia, Hotel Amarração, Balneário Atalaia, vários outros hotéis e pousadas, além de centenas de casas para alugar. Centenas de empreendedores estão esperando alguma atitude séria dos governantes em relação ao turismo para investir aqui em hotéis e em atividades turísticas.
Estamos próximo dos paraísos turísticos mais evidentes do Nordeste: Jericoacoara, Fortaleza, São Luiz e os Lençóis Maranhenses. É constante o fluxo de turistas que passam em direção aos Lençóis e Jericoacoara, e poucos têm curiosidade de conhecer Luis Correia e nossas praias. Vamos atraí-los e mostrar nossas maravilhas que a natureza nos ofertou. Turistas se interessam por histórias, praias, belezas naturais, boa culinária e a energia positiva do povo. Podemos atrair e conquistar estes turistas de várias formas: pescas (principalmente no período invernoso), passeios de lanchas e barcos no mar, nos rios, no Macapá, nas lagoas do sobradinho e portinho (devemos lembrar que esta lagoa é também de Luis Correia), nas dunas, nas praias, eventos, o bom astral do Coqueiro, com gastronomia de pescados etc.
Precisamos de pessoas qualificadas e residentes que possam desenvolver o processo a ser implantado: idéias, imagem, organização, receptividade, atrativos, qualidade, melhor atendimento e a superação das expectativas do visitante. Necessitamos antes de tudo da participação do Estado com mais investimentos e funcionários públicos trabalhando aqui, viabilizando o turismo. Temos a obrigação de receber bem, agradando, satisfazendo e superando as expectativas dos que vier nos visitar (turistas e veranistas, ambos têm que ser bem recebidos).
A sede da ADRS e o aeroporto internacional em Parnaíba nos garantem vôos internacionais, divulgados pela EMBRATUR, vendendo no exterior o Roteiro das Emoções. Conciliando turismo com cargas podemos viabilizar uma linha aérea ligando Parnaíba/Brasília/São Paulo onde venderíamos nossos produtos e de onde mostrando nossas maravilhas e nosso potencial comercial, culinário, histórico, hoteleiro e hospedeiro traríamos milhares de turistas. O beneficiamento dos produtos na região daria um maior valor aos pescados e ajudaria na viabilização das linhas aéreas, agregando e criando uma referência de vigor para nossa economia, além de promover a implantação de indústrias gerando emprego e renda. Deve participar deste projeto as Secretarias de Turismo, Planejamento, Indústria e Comercio Estadual e Municipal, Exportadores, Empresários, Associações de Produtores, PIEMTUR, Companhia Aérea e o Ministério de Indústria e Comércio.
Um dos maiores acessos que uma cidade pode ter é o marítimo. Milhares de iates e navios de turismo passam próximos de nosso litoral. Com dragas abrindo constantemente o canal do rio Igaraçu, poderíamos receber navios, iates e barcos de turismo viabilizando construção de marinas e hotéis. A lagoa do Canto do Camarão pode ser projetada para ser uma Marina de pequeno porte para lanchas de férias e lazer. Temos que funcionar e trabalhar nosso porto, entreposto pesqueiro e marina.
3 – Receptividade – Precisamos melhorar muito para ter um bom receptivo e proporcionar uma boa estadia. Chega-se a comentar na própria comunidade de Luis Correia que em vez de explorarmos o turismo, exploramos o turista. Vamos modificar essa idéia. Temos que agradar nossos visitantes, atendendo bem e superando as suas expectativas, convencendo-os a voltar e indicar nossa cidade como excelente opção e com isto aumento a freqüência de turistas em nossas praias. Poderíamos começar, incentivando nossos bares, restaurantes e barracas de praia a apresentar alternativas para tira-gosto e refeições mais baratas incentivando freqüência e criando referência para cidade de um bom roteiro gastronômico. Moqueca de arraia e cação, peixada de bagre, peixe grelhado, pescadinha frita e ao molho, torta de cabeça ou calda de lagosta, torta de caranguejo, peixe e siri, ostras podem ser outras opções.
No momento, o turismo receptivo é um dos maiores incentivos para uma proposta turística real para nosso litoral: o turista que chega, e não conhece o litoral do Piauí, tem que ser informado do que temos de melhor. A secretaria de turismo do município, conjuntamente com a PIEMTUR, deve imprimir folders semestralmente atualizados, onde divulguem o roteiro hoteleiro, de transporte, de diversões e gastronômico da cidade, catalogando e divulgando, com a sua classificação: os hotéis, pousadas, hospedarias. Apresentar as melhores opções que temos de lanchonetes, bares, restaurantes, praias, clubes, lagoas, passeios etc. Os taxistas e moto-taxistas devem ser cadastrados e treinados para conhecer e oferecer bem os roteiros ajudando na receptividade. Com a nossa capacidade hoteleira atual, não devemos gastar verbas buscando turistas na Europa ou nos Estados Unidos. Aproveitando as divulgações nacionais e internacionais do governo do Ceará sobre os atrativos de Fortaleza, Jericoacoara e do Maranhão com os Lençóis Maranhenses, seria interessante divulgar melhor em Fortaleza, São Luiz, Jericoacoara e Lençóis nossos potenciais turísticos atraindo os cearenses, os maranhenses e também os viajantes nacionais e internacionais que já estão aqui mais próximos. As grandes quantidades de pessoas e turistas que moram e visitam estes pólos têm que ter curiosidade e vontade de conhecer Luis Correia. Ter um receptivo que os faça curtir, permanecer, gostar, divulgar e querer voltar aqui. 4 – Infra-estrutural e urbanístico - Temos que cuidar melhor de nossa cidade e criar infra-estrutura viária, opções de lazer após praia, parques com pistas para corridas e caminhadas, ciclovias, quadras de futebol e vôlei de praia, incentivar comércios, artesanatos, organizar a limpeza com campanhas educativas para diminuir as moscas e muriçocas. Precisamos de muito aterro e da construção de galerias que permitam um escoamento das águas das chuvas que se acumulam na cidade. Luis Correia, que tem em sua topografia muitos locais com depressão, precisa de aterro nas ruas e terrenos que na época do inverno acumulam água, lama e junco. Com a abundância de areia que a natureza nos fornece poderíamos criar vários projetos de aterramento. Exemplo: podemos retirar, com dragas, o excesso de areias das dunas que já invadiram a lagoa do Portinho e que aterram e invadem suas águas retornando como aterro para a cidade.
Devemos aproveitar mais e cuidar melhor de nosso maior patrimônio: nossa orla marítima. Colaboraríamos com os projetos turísticos e econômicos, se aproveitássemos a grande quantidade de excursões e turistas que visitam nossas praias, oferecendo nossos produtos e artesanatos, criando um centro comercial próximo à beira mar. Neste centro comercial comercializaríamos utilidades, conveniência, lembranças, artesanatos, confecções, presentes, serviços, locação de veículos, lanchonetes, mercearias, produtos, pescados e bares. Seria uma opção turística e comercial que agradaria nossos visitantes, gerando emprego e renda.
A obra de infra-estrutura da cidade de Luis Correia já faz décadas e sem melhora, oferecendo poucas opções de tráfego no centro e nas praias. Se prolongássemos a Avenida Teresina (beira mar) após o bar do Carlito ligando as praias de Atalaia ao Coqueiro ou até onde fosse possível, seria uma das mais interessantes alternativas a serem criadas, tirando os carros das praias e criando novas opções de freqüência nas praias do litoral piauiense. Incentivaríamos com isto também a construção de pousadas, hotéis, restaurantes e teríamos mais opções para construção de residências e casas de veraneio gerando empregos e renda. Ruas de acesso ligando a Avenida Piauí e a BR à nova avenida litorânea devem ser pavimentadas, dentro do plano urbanístico a ser realizado, criando novas alternativas de acesso ao mar.
Conclusão urgente do Projeto Orla: restaurantes, calçadão, estacionamento, urbanização e iluminação. O investimento atual, embora com o dinheiro do projeto disponível há muito tempo não existe pressa, dificultando acessos, atendimento e causando incomodo aos freqüentadores.
Na praia, temos que melhorar o atendimento, criar conforto, gerar satisfação e bem estar para nosso povo e nossos visitantes. Temos que analisar bem à questão vento/areia que agride e espanta o turista no verão. Se plantarmos coqueiros, e principalmente o coqueiro comum (é o único a ter a resistência de suportar na época dos ventos fortes a maresia e areia) nas áreas próximas do mar diminuiria esta influência. Poderíamos criar um parque ambiental em frente ao mar. Com mudas de coqueiros comuns produzidos na região, plantados na época certa das chuvas e programados para serem cuidados (adubados e irrigados no verão), e até quando for necessário. Sendo feitos poços tubulares, a cada duzentos metros dos primeiros coqueiros, com uma boa bomba, podem-se irrigar as mudas que estiverem na área que corresponde a todos os coqueiros do raio de 200 metros do poço. Mudas pequenas que, sem pressa, crescerão saudáveis e um dia, ficarão grandes. As algas, capins e alguns vegetais trazidos pela maré, na limpeza da praia, poderiam ser destinados à complementação da adubação das plantas do parque. Com paciência, em pouco tempo a areia trazida pelo mar e vento, se contida pelo homem, pode proporcionar o aterro necessário para um grande calçadão. O parque ambiental na praia de Atalaia seria dos bares até o porto, aproveitando para criar áreas para: quadras de vôlei de praia, futebol de praia, pistas para cooper, locais para pic-nics, quiosques e restaurantes criando novas e interessantes alternativas de lazer na nova cidade de Amarração.
A praia do Coqueiro, embora seja a praia mais requisitada e aprovada pelos visitantes, como a melhor culinária, visual deslumbrante, freqüência vip e ter as mais bonitas casas de praia da região, possui apenas um acesso: a outra entrada é privada: pertence ao Clube Barra Mares. Que sejam feitos novos acessos criando opções. Como em todo o povoado do coqueiro a construção foi desordenada, uma avenida margeando Barra Mares até a praia onde fica o acesso ao clube é uma das opções possíveis. Além de melhorar o acesso aos restaurantes, bares e ao mar do coqueiro, a nova avenida participaria do sucesso de um empreendimento privado de turismo na região. Um estacionamento na praia, detrás dos bares, seria a grande opção para os frequentadores. Ruas ligando as duas avenidas devem de imediato ser projetadas. Melhoria da Avenida Josias Moraes (que margeia os trilhos), ligando o bairro Triângulo à antiga estação da praia, dará uma excelente alternativa de local para realização de carnaval ou micareta, podendo os trios elétricos conduzir os foliões até o farol da Amarração. No percurso, já na Rua José Patriotino, teríamos alternativas de local para quiosques e lazer no Canto do Camarão, lagoa formada pelo quebra-mar, se fizesse uma urbanização. A lagoa do Canto do Camarão pode ser projetada para ser uma marina. O farol do Porto de Amarração funcionou pela primeira vez em quantro de março de 1873: – faz parte de nossa história e deve ser restaurado, agora como ponto turístico e histórico.
Recuperação do asfalto, acostamento e calçadão da Avenida Tancredo Neves e sua continuação até a praia deve ser uma prioridade. Na continuação margeando o muro da praça de eventos e balneária Atalaia um calçadão e do outro lado da pista, mesmo que precise de aterro, uma ciclovia. Outro calçadão deve ser feito também na Avenida dos Magistrados (acesso Rio Poty Hotel).
Parece aberração e falta de respeito ao ciclista e pedestre alguns trechos da cidade. No segmento da av. Piauí entre o posto brisa mar e a colônia de férias do IAPEP, após recapearem o asfalto, não tiveram a consciência de recuperar também o acostamento. Como em todo o trajeto existem “tartarugas sinalizadoras” no meio da pista, a disputa de ultrapassagem a veículos estacionados, ciclistas (que tem que usar o asfalto, pois não existe acostamento) e pedestres (que tem que usar o asfalto, pois não tem opções de calçada), fica um “Deus nos acuda”. Da mesma forma, esqueceram o trecho da Av. Joaquim Pires, entre a Praça Luiz Correia e o Posto. Na rotatória do posto, existem buracos há muito tempo.
5 – Econômico - Os projetos para melhorar a economia do município têm que valorizar o mar. Com a pesca, podemos começar a viabilizar nosso porto, criando um entreposto pesqueiro na cidade industrializando e comercializando grande parte da produção da região Norte e Nordeste de pescados. Com incentivo do Estado e com isenções de IPI e ICMS para os produtos comercializados via aérea, através do aeroporto internacional de Parnaíba, poderíamos exportar para o mundo peixes, camarões, ostras, lagostas, caranguejos etc. Poderíamos criar um roteiro gastronômico para estas iguarias. Além do marítimo, temos ostras, peixes e camarões produzidos em fazendas que poderiam ser o volumoso da exportação. O Estado não perde, pois a arrecadação de impostos para esta finalidade “não existem”. A isenção dos impostos para estes produtos beneficiados compensaria o custo do frete aéreo, podendo as vendas ser negociadas diretamente das indústrias e exportadores para as redes de hotéis, restaurantes, supermercados, lojas especializadas e o consumidor em geral de São Paulo, Brasília e conexões. Atualmente nossa produção de peixes, camarões, lagostas e caranguejos saem em carros frigoríficos, sem beneficiamento e a preço de custo, aumentando as exportações, abastecendo os mercados e o turismo gastronômico de São Luiz, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife e outras cidades. Vamos viabilizar uma linha aérea ligando o aeroporto de Parnaíba a Brasília e São Paulo, onde venderíamos melhor nossos produtos e de onde mostrando nossas maravilhas e nosso potencial comercial, culinário, histórico, hoteleiro e hospedeiro atrairíamos milhares de turistas.
Estabelecer um centro comercial próximo à beira mar. Neste centro comercial comercializaríamos utilidades, artesanatos, confecções, presentes, serviços, locação de veículos, lanchonetes, mercearias e bares, aproveitando a grande quantidade de excursões e turistas que visitam nossas praias. Seria uma opção turística e comercial que agradaria nossos visitantes, gerando emprego e renda.
6 – Os projetos culturais e educacionais têm que criar opções de estudo em vários níveis. Podemos incentivar as instituições como SESC e SESI a implantar escolas primárias e escolas técnicas no município, atendendo aos trabalhadores do comércio, da indústria pesqueira e do turismo. Da iniciativa privada, colégios e faculdades particulares. Do estado, a garantia da continuação dos estudos com colégios de ensino fundamental e faculdades ligadas às áreas de turismo e pesca.
O turista veranista é nosso principal e maior volume de frequência, sendo importante e necessário para nosso turismo. Como geralmente chegam para médios ou longos períodos geralmente trazem grande parte do que consomem. Não ficam em hotéis ou pousadas, geralmente ficando em suas casas de praia ou em casas alugadas. Acumulam lixos orgânicos, precisando de projetos educacionais sobre tratamento do lixo caseiro distribuindo panfletos e com visitas sanitárias, oferecemos opções de como tratá-lo (objetivo de diminuir moscas).
Uma campanha para doação de livros, documentos, mapas antigos sobre Amarração e Luiz Correia. No início da pesquisa sobre o Luiz de Moraes Correia ou Amarração verificamos que na biblioteca municipal da cidade não existia um único livro sobre ambos. Na realidade, os moradores de Luis Correia não tinham a mínima idéia de quem foi Luiz de Moraes Correia e o que motivou a homenagem. Quando algum visitante perguntava “quem foi Luiz Correia ou porque do nome”, ninguém sabia.
Incentivaríamos também nossa cultura e criaríamos atrativos instituindo e resgatando lendas e festas folclóricas: a marujada, bumba-meu-boi, festa do camarão, do peixe, da lagosta etc.

* Por: Paulo Henrique Neves.
* Fonte: www.opiagui.com.br

CONCLUSÃO: AMARRAÇÃO, LÓGICO!


Qual o nome mais atrativo para uma cidade turística: Luis Correia ou Amarração? Amarração, lógico! Quando ouvimos ou lemos algum questionamento sobre o nome que deveria se chamar a cidade de Luis Correia, percebemos que em um ponto todos concordamos: a denominação de origem do povoado é Amarração. Em 1935, foi mudado para Luis Correia a fim de reverenciar uma família importante e política de Parnaíba, quando Luiz de Moraes Correia, após falecimento (1934), foi homenageado com o nome do povoado. Jurista, sociólogo, professor etc., apesar de nascido em Parnaíba, residia na cidade de Fortaleza desde os 20 e poucos anos. Vinha periodicamente passar férias na Praia de Amarração; que ainda não era cidade e por ser distrito de Parnaíba, à época, poderia ser avaliada como um logradouro. Embora considerado um cidadão autêntico, digno de admiração e tenha ocupado cargos importantes e funções de relevo no Estado do Ceará, não existem relatos sobre benefícios para o povoado de Amarração que justifique o mérito. Na ocasião da mudança do nome, os que eram partidários coligados ao lado político da família se posicionaram a favor, já os que tinham outra disposição política, além dos que simplesmente gostavam do nome original, ficaram contra. Estas divergências causaram inúmeras decepções aos que queriam manter o nome Amarração. Em 1939, o povoado recebeu autonomia mantendo o nome de Luis Correia como cidade, mostrando a importância e a força política da família. A maioria dos moradores do novo município não era alfabetizada, tendo pouco conhecimento, o que facilitou a imposição do nome, o que gerou mais polêmica em torno do assunto.
Na época, a cidade de Parnaíba estava preparada para continuar uma era progressiva com porto marítimo na Amarração, ferrovia que chegava até a Amarração, estradas e aeroporto. Coincidentemente, mesmo com opções de desenvolvimento, muitos parnaibanos quiseram partir para outras regiões e estados. Parecia que parte da energia de Parnaíba estava desaparecendo junto com o nome de Amarração. Neste período, deu-se início o grande êxodo de parnaibanos que resolveram ir à busca de oportunidades em outras cidades do Nordeste e Sudeste do país, estagnando a economia local e transformando nossa região na terra do já teve, do já foi e do já era. Hoje, junto com a possibilidade de retornar a ser Amarração, a esperança de desenvolvimento volta a aparecer, para toda região, oferecendo opções variadas de desenvolvimento econômico, turístico e social. O momento oportuno de voltar a ser a cidade de Amarração é agora. A nova geração deve crer na mudança de nome como um atrativo que irá gerar melhoramento da imagem turística e, consequentemente, o perfil econômico, com mais emprego, beneficiando também as questões sócio-culturais dos habitantes de Luis Correia.
Não é só pelo sabor poético que gerações procuram resgatar nosso bonito e original nome; o objetivo maior é recuperar nossa identidade. Se Amarração fosse um nome qualquer, fraco e sem sentido, talvez o atual tivesse “pegado” e não existisse questionamento. O nome Amarração foi tirado da história da cidade para que fosse esquecido, excluindo também o nome de uma praia que tinha o nome de Amarração, visando à completa absorção do nome Luis Correia. Para conquistar a simpatia do novo nome, mudaram o significado de Amarração: em vez de ancoradouro, transformou-se em “amarrar e não deixar ir para frente”. Contudo, o povo nunca esqueceu e continua a acreditar na energia do nome original. Percebe-se que o nome de Luis Correia como cidade nunca foi vontade do povo durante o transcorrer desses 74 anos. No entanto, como as gerações passadas não possuíam poder político para intervir na mudança do nome, bem como não apresentaram argumentos suficientes a fim de reverter à nova denominação do município, cabe a nós, uma geração privilegiada devido o fácil acesso às informações, alcançar este objetivo.
É um fato corriqueiro mudanças de nome e divisões territoriais de países, estados e municípios que sucessivamente deixam ultrapassadas as publicações que circulam no mundo inteiro promovendo as mudanças que o momento oferece. A Iugoslávia e a União Soviética foram fracionadas em vários países. No Brasil, dividiu-se o Estado de Goiás e Mato Grosso. Existem projetos para dividir os Estados do Piauí, Maranhão, Pará e Bahia. O Estado da Guanabara deixou de existir e a cidade do Rio de Janeiro substituiu Niterói como capital do Estado do Rio. Parnaíba dividiu sua área com as cidades de Ilha Grande e Bom Princípio, quando emancipadas. Note-se que Amarração (Luis Correia) também era território parnaibano que, já emancipada, dividiu seu território com Cajueiro da Praia. Não seremos os primeiros e nem os últimos a deixar as publicações desatualizadas.
Dr. Lauro Correia, na condição de sobrinho de Luiz Correia e sendo o maior defensor do nome atual, na sua contestação ao projeto Amarração (ver O Piagüí impresso, Edição. março 2008) reconhece a dificuldade de se divulgar o turismo da cidade de Luis Correia e fez a seguinte colocação: “as agências de turismo de Parnaíba e todas as regiões do Brasil oferecem pacotes turísticos para Lençóis Maranhenses (MA), Delta do Parnaíba (PI) ou Jericoacoara (CE), sem falar, incluir ou citar Luis Correia, que é uma cidade litorânea, e, obviamente se necessário, citam nossa querida PARNAIBA- Portal do Delta, Princesa do Igaraçu ou Rainha do Delta. Os agentes de turismo inteligentemente se referem às excelentes praias do Piauí, a saber: Pedra do Sal, Atalaia, Coqueiro, Macapá [...] A Amarração (Luis Correia, grifo meu) não é citada, pois não é necessária a inclusão, uma vez que o TURISMO aqui se pratica nas praias, no contato com o mar e não nas cidades”.
Nota-se que após 70 anos de cidade autônoma, mas sem identidade, precisamos usar nome de praias, cidades ou outras localidades já reconhecidamente consideradas turísticos, para participar do roteiro turístico regional. A independência é mais que necessária: deve-se deixar de ser apenas um balneário e ser considerado um logradouro. Por falta de um nome atraente, muitos visitantes sempre dizem estar em Parnaíba mesmo estando hospedado na cidade de Luis Correia. Com o nome inspirador de Amarração a divulgação nas agências de turismo em todo o mundo, ficará mais fácil, por ocasionar mais interesse, ao contrário do nome de uma pessoa como denominação de cidade, dificultando a imagem de turismo. A justa homenagem a Luiz Correia durante aproximadamente 74 anos é mais duradoura que sua vida: 52 anos. É o momento certo de promovermos esta mudança. O ciclo do já teve, do já foi, e do já era já terminou. Depende, agora, de nós mostrarmos à nossa juventude as inúmeras oportunidades com o advento desta mudança, assim eles começarão a pensar em permanecer aqui. Vemos há muito tempo nossos jovens, nossa força produtiva ir embora por falta de empregos ou em busca de educação de qualidade. Com a renovação de idéias e das forças produtivas, o progresso local será inevitável, e o amor e a fé na região serão renovados continuamente.
Respeitamos a pessoa de Luiz de Moraes Correia; não questionamos sua integridade, seu caráter muito menos seu exemplo extraordinário de cidadão digno de admiração, quando se sugere a mudança do nome da cidade para Amarração. Apenas sugiro como morador que ama sua região, mostrar alternativas que possam viabilizar o crescimento turístico do local. O nome atual não é atrativo. Por não ser atrativo não está em nenhuma agência de turismo. A população local é que deve decidir através de um plebiscito continuar a homenagear Luiz de Moraes Correia, ou resgatar o seu nome de origem: AMARRAÇÃO. Caso voltemos a ser Amarração, Luiz Correia poderia ser homenageado com algum logradouro, como sugestão, um grande bairro. Uma campanha educacional, com ampla divulgação entre a população, onde cada lado apresentara seus motivos, até pouco tempo atrás desconhecidos da população, é o meio mais democrático. Esperamos ver um dia realizado nossos sonhos de sermos mais prósperos, transformando a imaginação em oportunidades que um local com tanta energia positiva e condições de ser progressista pode nos oferecer. O importante de todo este debate é o fator que educa e trás conhecimento, pois não se trata apenas de mudarmos o nome, mas o que vamos construir através do novo.

* Por: Paulo Henrique Neves.
* Fonte: www.opiagui.com.br

8/11/2009

DIA DO ESTUDANTE






No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 anos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

AOS VISITANTES



Utilizo a internet para pesquisas e para buscar a discussão com o mundo todo, a respeito dos ideais que se deve ter em relação ao Universo com toda a sua plenitude e em relação a nós mesmos como pessoas, sobre tudo no que tange a troca de experiências a respeito do nosso aprendizado aqui na terra sobre amizades, relacionamentos, trabalho, cidadania e o porquê de estarmos vivendo aqui nesse Planeta. E aí... Naturalmente... As coisas vão acontecendo... Os encontros vão acontecendo... Encontros com pessoas como vocês meus caríssimos leitores que visitam nossa página e de forma especial com aqueles que deixam seus comentários e com aqueles que gentilmente cedem suas imagens no link seguidores. Encontros com blogueiros como o anjo das letras, Gemária Sampaio e Rocilda Sabóia, que dão o retoque final nesse grande encontro nos trazendo emoções e esperança!... E assim... Vamos caminhando, estudando e aprendendo, para darmos nossa humilde contribuição, no processo de construção da cidadania mundial. Isso é tão forte, que as pedras do caminho vão sendo retiradas com paciência e coragem!... Acredito que já estamos dando um grande passo nesse sentido... Apartir do momento em que temos a oportunidade de ter acesso a esse canal de comunicação, e, o utilizamos para expressarmos as idéias que estamos expressando... Vamos em frente!!!... Um brinde especial à todos vocês!!!...Muito obrigado pela visita!... Voltem sempre!!!... Um grande abraço!!!... Paz e luz!!!