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7/24/2009

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA



A pedido de nossa leitora e seguidora do Blog – Daiane Araújo, cuja foto ilustra esse artigo (aliás, essa foto na praia Daí, ficou show... tem tudo haver como nosso Blog), estamos contribuindo no debate a respeito desse tema que está cada vez mais presente em nosso meio... Assim como a Daiane, você também pode sugerir temas a serem discutidos em nosso Blog. A você Daiane, nossos sinceros agradecimentos. Vamos então à sugestão de Daiane: A gravidez na adolescência tem sérias implicações biológicas, familiares, emocionais e econômicas, além de jurídicas, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo, limitando ou mesmo adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento dessas jovens na sociedade. A atividade sexual na adolescência vem se iniciando cada vez mais precocemente, com conseqüências indesejáveis imediatas como o aumento da freqüência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nessa faixa etária; e gravidez, muitas vezes também indesejável e que por isso, pode terminar em aborto. Quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. Sabe-se que as adolescentes engravidam mais e mais a cada dia e em idades cada vez mais precoces. E nas classes econômicas mais desfavorecidas onde há maior abandono e promiscuidade, maior desinformação, menor acesso à contracepção, está a grande incidência da gestação na adolescência. O contexto familiar tem relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. Assim sendo, adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães também iniciaram vida sexual precocemente ou engravidaram. De qualquer modo, quanto mais jovens e imaturos os pais, maiores as possibilidades de desajustes e desagregação familiar. No tocante à educação, a interrupção, temporária ou definitiva, no processo de educação formal, acarretará prejuízo na qualidade de vida e nas oportunidades futuras. E não raro com a conivência do grupamento familiar e social a adolescente se afasta da escola, frente à gravidez indesejada, quer por vergonha, quer por medo da reação de seus pares. Devido à imaturidade emocional da adolescente, podem ocorrer importantes alterações psicológicas, gerando extrema dificuldade em adaptar-se à sua nova condição, como ansiedade, depressão e hostilidade.

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