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8/05/2011

Breve Análise


Matam crianças
Mutilam sonhos
Decepam a esperança com a mesma faca que os fere
Adormecendo-lhes a alma
De onde surgiu a faísca?
O fogo se alastrou muito rápido
Mas sua essência ainda não virou cinzas!
Apenas humanos...
Marionetes do invisível
Vítimas do indizível
Protagonistas de toda a dor desse mundo
Conscientes afogados nas águas profundas e escuras da inconsciência

 Racionais conduzidos pelo instinto nu e cru
E daí se às vezes parecem cegos tateando um labirinto viciado?
Uma hora sempre dá para escalar o muro
Pegar carona nas asas de algum pássaro fujão
Aquele que trará as boas novas!
Há sementes brotando
Há mentes agonizando
Entorpecidas pelas drogas de uma sociedade impiedosa
Mas lembre-se de que não há caminho sem volta
Embora haja volta sem nenhum caminho
 Basta fechar os olhos e esquecer o início de tudo...
Imaginar-se pelo avesso
Despir-se diante de si mesmo
Levitando sobre o jardim do arrependimento
Entre azaléias e medéias
Vire-se
Entregue-se ou resista
Você ainda pode rever o que fez
Mudar e tornar-se um ser leve e sem limites para voar!

*Por: Janaina Cerqueira.

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