Apesar da pesca ser uma das atividades mais antigas desenvolvida pelo homem, o tempo de prática ainda não foi o suficiente para evitar que ela seja realizada de forma predatória. Hoje a captura indiscriminada mata milhões de toneladas de peixes, crustáceos, tartarugas e mamíferos marinhos todos os anos em nosso Litoral. O impacto maior está sendo sentido na pesca da LAGOSTA que vem sofrendo um processo contínuo de desaparecimento da nossa costa. E o IBAMA, órgão responsável pela fiscalização e controle das atividades pesqueiras, tem se tornado omisso no seu papel, com um rastro de corrupção na relação entre seus agentes e empresários do setor. A população litorânea é testemunha ocular de um constante desrespeito ao período de defeso das espécies marinhas. Se a população local vê a infração da Lei constantemente com barcos saindo na madrugada, com uso de instrumentos de pesca há muito tempo proibidos, chegando com toneladas de produtos pescados ilegalmente, porque o IBAMA então não vê também?... A pesca descontrolada da lagosta é um dos exemplos assistidos diariamente pela população nativa do Litoral num ritmo frenético que deixa bastante claro a possibilidade de extinção da atividade. Entre todos os envolvidos no setor, incluindo os industriais, armadores, pescadores, pesquisadores, ONGs e o próprio governo, o que se vê é um desempenho contrário daquilo que deveria ser a sua missão: Uma rede de contribuição criminosa para essa triste degradação de nosso meio ambiente e conseqüentemente, para a deterioração de um setor que poderia contribuir potencialmente para o nosso desenvolvimento social e econômico. Ao longo dos anos, assistimos estarrecidos a um festival de hipocrisia promovido por responsáveis do setor, tentando ludibriar a opinião pública através de pseudo-s seminários, formação de comitês de gestão, conferências e publicações de Instruções Normativas para solução do problema. As formas mais devastadoras da pesca predatória como as REDES DE ARRASTÃO ( que arrastam tudo que encontram pela frente, destruindo o habitat das espécies), a REDE DE MALHA FINA (onde se captura seres ainda muito jovens), a PESCA EM ÉPOCA PROIBIDA (defeso da lagosta, do camarão e do caranguejo para reprodução da espécie) e o COMPRESSOR (utilizado na pesca de mergulho, um crime contra o meio ambiente que ainda coloca em perigo também mergulhadores despreparados e sem os equipamentos de segurança necessários provocando várias vítimas fatais), são utilizadas de forma escancarada no nosso Litoral, sob os olhos omissos das autoridades competentes, derrubando a máscara dos hipócritas de plantão. Temos que exigir a garantia da sustentabilidade da pesca da lagosta e de outras espécies, porque a PESCA PREDATÓRIA é uma realidade nua e crua em nossa região. E se assim não lutarmos, estaremos fazendo parte desta cadeia de hipocrisia criminosa e avassaladora, que contribui para o enriquecimento de empresários da pesca em conluio com autoridades do setor, com grande penetração no financiamento nefasto de campanhas eleitorais para políticos corruptos, em detrimento do sofrimento do povo representado pelo pescador artesanal, do atraso e da pobreza do litoral piauiense e de um bárbaro crime contra a natureza.
Cara tu tá botando pra quebrar, neste teu Blog, e eu como profundo conhecedor desta problemáticadigo que já passa de tempo serem tomadas providencias a respeito.
ResponderExcluirTanto que acreditávamos no gover do PT, mas infelizmente o Wlleington, é articulação e nos vimos o que deu no Brasil inteiro, porque no Piauí teria que ser diferente?
Mas é isso aí, vamos seguindo com a nossa devoção, e veja bem:
A pesca de arratão com barcos de médio e grande porte, já não devia exisitir em lugar algum do mundo, pesca com caçoeira abaixo de 0.30 também não deve exisitir, principalmente no Delta, pois aquilo lá é um berçario natural, pesca no defeso e captura de caranguejo com cambitos de ferro, são casos para ser tratados "en el paredon", pois é crime contra a humanidade, pesca de caçoeira de sêda com calão para lagosta nem pensar, a pesca de compressor deve ser iemdiatamente combatida pelas as autoridades, pois a lei assim a determina pois é muita perigosa para segurança dos trabalhadores, no entanto este tipo de pescaria é o que menos prejudica, se houver o compromisso de somente catar as que dêem "caudas" e deixar que as "rampas" evoluam e alcançem o defeso, e os compressores fossem trocados por vaporizadores que encherias garrafas de mergulho o que livraria o profiisional, eu disse o profissional de mergulho dos perigos da embolia por excesso de nitrogênio no corpo.
Como vc vê mano velho, é tudo uma questão de educação, mas a ganancia do empresariados e falta de compromisso dos nossos governantes, titula órgãos como o IBAMA, que acaba se tornando mais uma célula de politicagem, do que uma instituição compromissada com a fiscalização e o cumprimento da lei, ainda por cima sempre apoiada por uma justiça caolha, que nada vê, mas enxerga que tem "money", para provar tanto aí está, os mangues destruidos, os rios do Delta uma imundice, que daqui a gente vê em tempo real dentre outros absurdos.
Mas mano velho, tu estais a te esquecer das Marambaias, que é a única alternativa para os maninhos artezanais, mas pra que isto se torne realidade é necessário um formação educacional, sócio-política e ambiental, dentro dos seus direitos e deveres, pois enquanto forem massa de manobra, acoisa fica dái pra pior.
Parabéns a todos vcs, França, Luís Carlos Sabino e todos que estiveram nesta luta para destronar este boneco de casemiro que se declarava rei aí na Colônia dos Pescadores Z7
Teófilo Maia Rio Branco Acre
Vemos através deste blog o quanto se preocupa com a situação de nosso povo brasileiro , principalmente pelo povo de nosso litoral, e venho atraves desta lhe parbenizar pela capacidade sua de discutir assuntos que de uma forma ou outra servirão como pontes para a resolução de nossos problemas !!!! continue assim essa pessoa tão critica de competencia sobrenatural.... parabens!!!
ResponderExcluiruma admiradora de seu trabalho - luiz correia