Páginas

7/30/2010

Jovem descobre mais inscrições rupestres e alerta autoridades

Foi noticiado há pouco tempo a descoberta, em Lagoa do Riacho, interior de Luís Correia, a descoberta de inscrições rupestres. São quatro símbolos em um rochedo na propriedade da família Feliciano. Lá estive acompanhando duas equipes de Tvs que noticiaram o achado. A partir de então comecei a me dedicar mais na pesquisa de campo e de busca à outros locais, e por incrível que pareça, acabei encontrando mais três locais com um total de mais de 15 símbolos de inscrições rupestres. São sete no lugar de nome Rufo, na divisa do Piauí com o Ceará, oito símbolos numa região próxima ao povoado Campestre, e ainda outra ocorrência no lugar de nome Santa Maria, ainda por confirmar e quantificar. Cabe aqui destacar que estes locais são, até o momento, desconhecidos e que, juntando-se estes aos outros já conhecidos como Quicé e Lagoa do Camelo, o interior de Luís Correia passa a ter um dos maiores acervos de pinturas rupestres do Brasil. E pessoalmente acredito que possam existir mais locais a serem descobertos, pois que estes que foram localizados encontram-se em locais de difícil acesso, em zonas desabitadas, próximas à pequenos rios, como é o caso de toda a região sul do município de Luís Correia, nas encostas da serra da Ibiapaba. Aqui vai meu alerta às autoridades e pessoal competente para que juntemos nossos esforços à fim de que este tesouro seja estudado e que, acima de tudo, seja catalogado para que as instituições competentes possam levar políticas de preservação e manutenção. Ocorre que em alguns dos locais já conhecidos, vândalos estão destruindo o que a natureza se encarregou de preservar por longos séculos. Locais em que ocorreram queimadas, comprometendo a preservação das mesmas. Estas inscrições rupestres confirmam que o Piauí foi o berço do homem americano. E que aqui em Luís Correia estiveram estes povos pré-históricos que tinham a mania de deixar evidências de sua presença. Cabe a nós, além de presenciarmos esta maravilha, preservá-las para que as gerações futuras possam sentir a mesma sensação e emoção que hoje sinto por ter esbarrado num “manifesto” deixado pelos meus antepassados há milhares de anos.

• Por: Antonio José Sales,
Campestre, Luís Correia, Piauí - para o Proparnaiba.com
Contatos: ajs_sales@hotmail.com

Fim de semana será de rally no litoral


            Trata-se da próxima prova do Campeonato Piauiense de Enduro de Regularidade, que será realizada pelo Trail Moto Clube de Parnaíba. A prova terá início no dia 31 de julho com o Briefing técnico, na Associação Comercial de Parnaíba. Na oportunidade, a diretoria do evento fará a entrega de planilhas, realizará a vistoria das motos e repassará todas as informações importantes para os inscritos sobre o percurso. No Briefing, haverá uma festa com bandas, barracas de comidas típicas e estandes com venda de acessórios, pois o objetivo é contagiar os participantes e os parnaibanos em geral. No dia 1º de agosto, as motos acelaram pra valer para percorrem 250 Km, entre os municípios de Bom Princípio, Cocal da Estaçào, Brejinho, com chegada na Praia do Coqueiro, no bar do Peito de Moça, em Luís Correia, onde haverá um Dj animando a chegada dos pilotos. O Enduro do Litoral terá deverá ter participantes do Piauí, Maranhão e do Ceará, segundo informou o presidente do TMCP, Alcides Brito, que realizou junto ao piloto Edilson Brito o levantamento da prova. Os inscritos terão no percurso muitas trilhas ótimas para navegação, trechos inéditos com trilhas fechadas, areal, passagem por rios e muitas pedras, tranqueiras com médias apertadas exigindo o máximo dos pilotos. “Serão quase oito horas de prova e para evitar qualquer problema mais grave, disponibilizaremos duas ambulâncias, um carro 4x4 com equipe médica especializada em resgate e uma moto vassoura”, disse Alcides. O presidente da Federação de Motociclismo do Piauí (FMP), Ernani Pires, disse que a prova será bastante prestigiada, tendo em vista o período das férias e também porque o campeonato está bastante disputado. Mais informações, podem ser obtidas no site da FMP www.fmponline.com.br ou com Alcides Brito no fone (86) 9921-3454.

Fonte e foto: 45graus.com
Edição de Samuel Aguiar/Proparnaiba.com

7/27/2010

Luiz Pedrosa é condenado pelo TCU a devolver quase meio milhão


O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de Luiz Correia (PI) Luiz Eduardo dos Santos Pedrosa, a devolver R$ 494.607,90, valor atualizado, aos cofres da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A condenação é em decorrência da omissão no dever de prestar contas dos recursos destinados à execução de melhorias sanitárias no município. O valor deverá ser pago em solidariedade com a empresaProjetos e Construções Ltda. Pedrosa e a empresa Jotamello Ltda., responsável pela execução da obra, foram multados individualmente em R$ 40 mil. Os valores deverão ser recolhidos aos cofres do Tesouro Nacional no prazo de 15 dias. Cópia da decisão foi enviada à Procuradoria da República no Piauí e ao Tribunal de Contas do Estado. O ministro Walton Alencar Rodrigues foi o relator do processo. Cabe recurso da decisão. 

·        Agência TCU
·        Foto: Proparnaiba.com

KITE SURF

Pelo quinto ano consecutivo, as areias da Praia do Coqueiro sediam mais uma edição do Piauí Kite Surf. Considerado como possuidor de um dos melhores ventos do país, o litoral piauiense reúne todos os anos os principais nomes da modalidade. Este ano, eles disputam premiações em três categorias, tanto amadoras quanto profissionais. Iniciado na última quinta-feira, 23, o evento terminou no domingo. Este ano, a competição envolveu aproximadamente 30 competidores, os quais disputam mais de R$ 20 mil em prêmios. Os participantes concorrem nas categorias Free Style (estilo livre), regata (regularidade e domínio técnico) e Wave (navegação), além das modalidades amadoras. O campeonato, em sua quinta edição, consiste na competição de kitesurfistas, nas modalidades Free Style (categorias júnior e profissional) e Wave. Este ano, o evento – iniciado dia 22 e encerrado neste domingo - distribuiu R$ 10 mil em prêmios, entre eles uma moto zero quilômetro. A primeira etapa aconteceu na praia do Coqueiro, em Luís Correia, numa promoção da TV Clube. Os três primeiros colocados nas categorias citadas ganharão prêmios, bem como os melhores na regata, espécie de corrida a ser realizada com todos os participantes. Essa competição, de acordo com os organizadores contribui para o desenvolvimento dos esportes radicais no Piauí, resultando no surgimento de novos talentos, capazes de representar o estado, de viver profissionalmente do esporte e desenvolver o turismo de eventos.

* Foto: Jornal O DIA.

Peixe boi no litoral do Piauí é uma ação ecológica vitoriosa


Algumas ações ecológicas no litoral piauiense já estão dando resultados eficientes. Dentre elas, a preservação do peixe boi marinho é uma das mais interessantes. Esse animal está em extinção, mas pode ser visto no litoral piauiense, em Cajueiro da Praia. Com muita paciência e sorte, o turista pode vislumbrar esse mamífero em seu habitat natural, uma raridade no Brasil. Apesar do seu tamanho, ele é alvo fácil para o seu maior predador: o homem. O peixe boi é dócil e não oferece resistência ao ataque humano. Essa preservação é graças a um trabalho do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBMA – que instalou em Cajueiro da Praia um posto avançado de preservação. Lá é feito o monitoramento dos animais; seu descolamento na região é acompanhado rotineiramente. Toda a comunidade do município participa do esforço pela sua preservação. Hoje, até os pescadores locais colaboram, depois de várias campanhas de conscientização realizadas pelo IBAMA. Agora, quem pegava o peixe para comercializar sua carne passou a seu defensor. O nome científico do mamífero é 3 Trichechus manatus, pesa 700 kg e, a cada três anos, a fêmea dá cria a um filhote. Os parceiros do ECOPRAIA também apóiam esse medida, bem como os outros projetos que visam a harmonia entre o homem e a natureza.
Jornal O Dia.
Foto e Edição: Proparnaiba

Piauienses e turistas aderem às lixeiras colocadas no litoral


 No início, pareciam apenas simples sacolas de papelão expostas em vitrines nas areias da praia. No entanto, as lixeiras ecológicas do Projeto Eco Praia de O Dia tornaram-se integrante diferencial destas férias de julho. Distribuídas durante alguns dias à população que visitava as praias mais movimentadas do litoral piauiense, as eco lixeiras foram recebidas com grande entusiasmo por adultos e crianças, que as utilizaram para deixar as areias praianas ainda mais limpas e conservadas. Há 20 anos sem vir ao Estado, a goiana Betânia Dias ficou impressionada com as mudanças encontradas nas praias piauienses, principalmente com a iniciativa do projeto de preservação do meio ambiente empreendido por O Dia. “É louvável esse tipo de ação nos dias de hoje, pois nosso futuro dependerá da forma com que tratarmos a natureza”, ressalta a advogada ao comentar que ações de cunho ecológico tendem a incentivar ainda mais o crescimento do turismo ecológico na região. Para as crianças então, as lixeiras ecológicas foram motivo de festa. Além de estarem aprendendo na prática a importância de preservar o meio ambiente, os muitos pequenos se divertiram pra valer nas disputas de caça ao lixo. Com Carolina Silva, de nove anos, foi assim. De férias com a família, a estudante viu nas sacolas uma atração divertida e diferente das encontradas nas férias anteriores. “Ao invés de ficar por aí catando conchas, estávamos disputando quem enchia primeiro as lixeiras. Foi muito legal”, relata. Além das lixeiras ecológicas, também foram distribuídas centenas de viseiras aos turistas, os quais aderiram de imediato o uso do acessório. A fim de recolher os últimos resíduos deixados pelos visitantes, ainda na última semana das férias, mais precisamente num domingo, primeiro de agosto, cerca de 25 pessoas farão uma limpeza itinerante pelas praias do litoral piauiense. Além da equipe que será disponibilizada por O Dia, a iniciativa também contará com um reforço da ONG SOS Natureza, de Luís Correia.

·        Jornal O Dia.

Obras causam insatisfação em povoado


            A comunidade do povoado de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, no litoral do Estado, ainda aguarda um posicionamento do Ministério Público Federal sobre uma série de obras que devem ser feitas pelo Governo do Estado na região. Representantes dos moradores, dos pescadores e de várias entidades ingressaram com uma ação junto ao MPF a cerca de um mês, pedindo o embargo das obras, que inclui a construção de uma praça que provocaria um impacto ambiental irreversível. Alguns pescadores ameaçam a tirar as máquinas do local caso haja a retomada das obras. No local definido para a construção da praça hoje há uma faixa que deixa claro o descontentamento da população com a obra. "É um projeto que vem de cima para baixo, que está sendo discutido a mais de seis meses, mas a comunidade não quer. Não dá para pensar em turismo sem oferecer a estrutura mínima. Aqui não temos água de qualidade e nem coleta de esgoto", ressalta Sônia Maria de Brito, do Conselho da Igreja Católica, uma das principais lideranças comunitárias do povoado.  Ela explica que o projeto inclui, além da praça, a construção de um atracadouro, de uma lavanderia, um terminal rodoviário e de barracas de praia, que custariam o equivalente a R$ 4 milhões. Só para a praça, denomina praça dos "pescadores", seriam R$ 600 mil. "Querem fazer o atracadouro numa área de pesca e os pescadores são contra. Nem a praça, que leva o nome dos pescadores, é aceita por eles", completou.  A única obra aprovada, em parte, pelos moradores é o terminal rodoviário. No entanto, a obra implica na derrubada de várias carnaúbas. Os representantes das entidades e dos moradores que entraram com a ação junto ao MPF alegam que em nenhum momento foram ouvidos pelos gestores. Eles alegam ainda que o povoado necessita de obras mais urgentes, que ofereçam, por exemplo, água e energia elétrica de qualidade para atender melhor os turistas que visitam Barra Grande. "Depois de garantir essa infra-estrutura que podemos pensar nisso. É preciso pensar primeiro no que é necessário para atrair os turistas. A praça da Igreja precisa de uma reforma e antes disso não podemos aprovar a construção de uma nova praça", disse Sônia Maria.
Sobre o local definido para a "praça dos pescadores", Sônia afirma que a área não é apropriada para banho, pois há uma série de corais. Além disso, atrair turistas para essa área ameaçaria a vida de várias espécies marinhas, a exemplo do peixe-boi e da tartaruga marinha. O peixe-boi se alimenta nos corais e a o aumento no fluxo de pessoas afastaria os animais. A comunidade defende que o dinheiro do projeto seja revertido em outras obras mais importantes.  "Precisamos de uma quadra de esportes, de um palco para apresentações culturais, de uma escola técnica", sugere. Os moradores de Barra Grande, bem como os donos de pousadas da região, prezam pelo turismo sustentável e temem que as obras ameacem isso.

·        Diário do Povo do Piauí.

7/23/2010

Pedra do Sal recebe etapa do Circuito Piauiense de Surf


O litoral piauiense será palco, a partir de amanhã, da segunda Etapa do Circuito Piauiense de Surf Amador. As provas acontecem na Praia de Pedra do Sal e prometem reunir cerca de 50 surfistas representando os estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Eles estarão divididos em cinco categorias. Os competidores estarão divididos nas categorias Grommets, Mirim, Júnior, Open e Máster. A primeira, aliás, é destinada aos meninos e meninas que estão começando agora na modalidade. “É uma forma de incentivá-los a praticar esportes. Na Grommets, há vários meninos de Parnaíba que irão disputar medalhas”, afirmou o vicepresidente da Associação Piauiense de Surf Amador, Deodato Silva. A Associação organiza o evento junto com a Prefeitura de Parnaíba e do Proparnaiba.com. Enquanto na categoria Grommets os meninos dão os primeiros passos, nas Mirim, Júnior e Open as disputas prometem ser acirradas entre os atletas dos estados participantes. O Piauí entra na disputa pelo primeiro lugar nessas categorias com José Antonio, o Tempinho, e Adriano Silva. Tempinho, por exemplo, ocupa o terceiro lugar no ranking nordestino. Já Adriano foi o segundo melhor colocado na primeira etapa do circuito. E, na categoria Open, o grande nome do Estado é Diego Jhon Jhon. A primeira etapa do circuito foi realizada em janeiro na Pedra do Sal. A terceira, que irá definir o campeão deste ano, deve ocorrer nos meses de outubro ou dezembro. O Campeonato Piauiense de Surf Amador acontece há mais de dez anos e faz parte do calendário dos amantes dos esportes radicais. 
*Jornal O Dia. 
*Foto Proparnaiba.com

Litoral piauiense será palco da próxima etapa de enduro

As belezas do litoral piauiense não atraem apenas os surfistas. Se, neste final de semana, as praias de Luís Correia serão dominadas por eles; no dia 31 de julho, os amantes da adrenalina e da velocidade roubam a cena. No último final de semana do mês das férias, os municípios Parnaíba e Luís Correia serão palco do Enduro do Litoral, válido pela próxima prova do Campeonato Piauiense de Enduro de Regularidade. No primeiro dia de prova, haverá o Briefing técnico, na Associação Comercial de Parnaíba, no Porto das Barcas. A diretoria do evento fará a entrega das planilhas, realizará as vistorias das motos e repassará todas as informações importantes para os inscritos sobre o percurso. Além de pegar as principais dicas, os pilotos irão participar de uma festa com a população de Parnaíba. Depois das dicas e da festa, os pilotos caem na estrada. No domingo, primeiro de agosto, as motos aceleram e percorrem 250 km, passando pelos municípios de Bom Princípio, Cocal da Estação e Brejinho. A chegada acontece na Praia do Coqueiro, na praia de Luís Correia. Ao longo do percurso, os inscritos passarão por trilhas ótimas para navegação, trechos inéditos com trilhas fechadas, passagem por rios, pedras. Em todos eles, os pilotos terão que dar o máximo de sim. “Serão quase oito horas de prova e para evitar qualquer problema mais grave, disponibilizaremos duas ambulâncias, um carro 4x4 com equipe médica especializada em resgate e uma moto vassoura”, disse o presidente da TMCP, Alcides Brito. O Enduro do Litoral irá atrair participantes do Piauí, Maranhão e Ceará. Além de contar com um grande número de participantes, a prova será bastante prestigiado pelos turistas que passam férias nas praias piauienses.






* Jornal O Dia. 
* Edição: Proparnaiba.com

Delta e Litoral no MSN Brasil





O DELTA:
Poucos já estiveram por lá, alguns ouviram falar, mas não sabem direito onde fica e outros desconhecem totalmente. Passados mais de 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, ainda existe um pedaço do litoral nordestino a ser descoberto. O lugar tem praias incríveis, 78 ilhas, mangues com muita vida selvagem e sol o ano inteiro. Trata-se do Delta do Parnaíba, um rústico refúgio onde é possível desfrutar da mistura das águas do Oceano Atlântico com rios e igarapés, percorrer trechos ainda desabitados e se deliciar em dunas que chegam a medir 40 metros. Essa bela e esquecida porção de litoral está exatamente entre os Estados do Piauí e do Maranhão e é considerada o único delta em mar aberto das Américas. Visto do alto, o Delta do Parnaíba parece o desenho da palma de uma mão, pois o rio se divide em cinco “dedos”, cujas águas desembocam no oceano. No sentido oeste-leste, eles têm os seguintes nomes: Tutóia, Melancieira (ou Carrapato), Caju, Canárias (todos maranhenses) e Barra do Rio Igaraçu, que desemboca no município piauiense de Luís Correia. Para desvendar os segredos desse trecho do litoral nordestino, peguei uma lancha na agradável Parnaíba, ponto de saída dos passeios pela  Delta. É a maior e mais bem estruturada cidade da região, localizada no extremo norte do Piauí, com cerca de 24 km de praias tranquilas, além da Lagoa do Portinho, rodeada por grandes dunas brancas. O lugar é ponto de encontro para competições de lanchas, windsurfe e jet-ski. No centro da cidade, a atração fica por conta das antigas igrejas e casarões dos séculos 18 e 19 – como a Casa Inglesa, datada de 1814 e o centro turístico denominado de Porto das Barcas. Outra cidade que se destaca no estreitíssimo litoral piauiense é Luís Correia, também ponto de parada no Delta e com o maior número de praias da região (com destaque para a tranquila Praia do Coqueiro), além de quatro lagoas e o único porto marítimo do Estado. E para quem quer conhecer mais desse pedaço do Piauí, há também Cajueiro da Praia, cidade perfeita para quem gosta de praias desertas. Os destaques são Barra Grande e Barrinha, onde, no começo da tarde, é possível caminhar mais de 60 metros mar adentro e aproveitar as piscinas naturais formadas com a baixa da maré. Cajueiro da Praia abriga ainda uma base do Projeto Peixe-Boi, espécie ameaçada de extinção. É possível também fazer roteiros para conhecer cavalos-marinhos. Já Ilha Grande é a maior ilha do Delta do Parnaíba e oferece aos visitantes a Pedra do Sal, onde existem lagoas de águas claras, morros, dunas e uma praia com ondas bem fortes. Quem quiser se aventurar nos esportes aquáticos encontrará em Ilha Grande uma boa alternativa para a prática dessas atividades. O Mirante, com uma estátua de Nossa Senhora dos Pobres vinda da Itália, proporciona uma das melhores vistas da região. O artesanato da cidade também é famoso: as rendas produzidas ali ganharam prêmios internacionais. Na culinária a grande estrela do local é o caranguejo, abundante nos manguezais que circundam a ilha. A culinária típica da região do Delta é toda à base de peixe, camarão e, principalmente, do caranguejo. Parnaíba é o maior exportador do crustáceo do País. Não é para menos que os restaurantes de Parnaíba incluem o caranguejo em quase todos os pratos oferecidos. O Delta do Parnaíba tem acesso restrito, feito apenas de barco pelos rios da região e através de uma trilha na mata fechada. A viagem dura, em média, cerca de quatro a cinco horas, com tempo bom e condições calmas de navegação. Devido à sua posição geográfica, a vegetação ficou praticamente intocada, permanecendo em estado primitivo. A sombra dos coqueirais, o vento constante e a temperatura da água fazem do Delta um local perfeito para quem quer curtir a natureza. Assim, o meu objetivo foi fazer um safári fluvial, com observação de fauna e flora específicas do mangue. No percurso, descobri praias de areia clarinha e águas transparentes, ilhas desertas e algumas outras surpresas. O passeio começou com a embarcação deslizando pelas águas calmas dos igarapés da Ilha das Canárias até chegar a um trecho onde os riachos se estreitam, não permitindo a passagem de embarcações maiores que uma canoa. A paisagem dos manguezais, fartos de árvores gigantes, com exemplares da Mata Atlântica e até da Amazônia, impressiona pela biodiversidade. Lancha atracada, embarquei numa pequena canoa, manejada pelos próprios moradores do Delta. Depois de algum tempo percorrendo igarapés e contemplando uma mata fechada que muito se parece com uma selva alagada, o guia chamou a atenção para um grupo de co­loridos caranguejos que corriam pela lama do mangue e desapareciam como mágica. Alguns segundos se passaram, para minha surpresa, os crustáceos relaxaram e deixaram as tocas. Logo mais adiante, o canoeiro apontou para um casal de gavião, da espécie caramujeiro, que estava nas altas raízes do mangue, em busca de alimento, farto nessa área desabitada. A canoa seguiu via­gem revelando uma paisagens surpreendentes. Poucos minutos depois, é um grande sapo de cor amarela fluorescente que surge imóvel grudado a uma folha. E assim fica como se estivesse à espera de uma presa. Quando menos se esperava, ouvia seu ruído vindo do alto das árvores. Eram alguns macacos de duas espécies, prego e bugio, que agitam a floresta pulando de galho em galho, como se estivessem avisando ao bando maior que havia gente no seu habitat. Confesso que fiquei boquiaberto com tamanha vida selvagem, fato pouco comum no litoral nordestino. Daí em diante foram momentos divertidos, que me permitiram poder ver as acrobacias e ouvir os gritos histéricos dos primatas que ali vivem em paz com o homem local no mangue e com os raros visitantes que, felizmente,  sabem respeitar o habitat deles. Para conhecer esses nichos em pleno Delta, é preciso, além de disposição, ter espírito aventureiro e contratar uma agência local para se embrenhar pelos estreitos igarapés sem correr perigos típicos de um ambiente selvagem. Recorri à agência Aventur, com sede em Parnaíba e coordenada pelo ambientalista Joca Vidal, que tem uma estrutura especial para colocar em prática um safári seguro e inesquecível.
REVOADA DOS GUARÁS:
Depois do adorável contato com os primatas, fomos almoçar no restaurante Recanto dos Pássaros, na Ilha das Canárias, lugar de uma beleza comovente. A refeição à base de peixe, camarão, caranguejo e muitas frutas, é deliciosa. Aproveitei para mergulhar nas águas mornas e calmas da praia formada naquele ponto e que mistura água doce e salgada, conforme se caminha para um lado ou outro. O passeio prosseguiu com destino à Ilha dos Poltros, já no Oceano Atlântico, um lugar fantástico, repleto de dunas de areia branquinha de doer a vista e que, de tão altas, se tornam irresistíveis a uma escalada para apreciar a paisagem bucólica do mar. O lugar é inóspito, mas tive a sorte de presenciar um barco de pescadores voltando do alto mar. De longe, mostraram imensos peixes que lotavam a embarcação. Tive vontade de ficar ali, contemplando a natureza bela e selvagem. No entanto, o guia turístico e professor Cláudio Reno me deu um excelente motivo para seguir viagem: era hora de apreciar a revoada dos guarás vermelhos que retornam para dormir sob as árvores dos manguezais, o ponto alto do safári no Delta. O convite foi uma oportunidade única para testemunhar a rotina diária des­ses grandes pássaros encarnados, uma das experiências mais encantadoras do passeio. É difícil descrever, pois tudo acontece muito rápido. Em bandos, eles vêm e pousam rapidamente. O que chama atenção é a quantidade de pássaros que fazem um voo rasteiro sob a cabeça dos visitantes. Chegam de todos os lados e pairam nas margens ou nas árvores dos mangues. Quando, enfim, vem o crepúsculo transformando o céu numa aquarela, perfeita de cores fascinantes, o guará sossega para dormir. Surge, então, a primeira estrela anunciando que o sol se foi e é hora de voltar para terra firme. De volta a Parnaíba, tive a certeza de que conheci um dos lugares mais fantásticos do Brasil.
Por: Viaje Mais / André Pessoa

Rota do SOL, encantos do MAR !

7/22/2010

Atraso em obras na praia de Atalaia


O prejuízo com o atraso da entrega da obra já existe e agora nas férias de julho está sendo maior porque os turistas estão se deslocando para outras praias, o que resulta em prejuízos para o turismo no local. Comerciantes e barraqueiros da orla da Praia de Atalaia, em Luís Correia, pedem para que as obras feitas no local sejam interrompidas por pelo menos quatro dias. A alegação dos empresários é de que o atraso já prejudicou bastante, e que agora os turistas não podem chegar à praia por que ela está interditada pelas máquinas que estão asfaltando a avenida da orla. O que se quer na verdade, é que a empresa retire as máquinas da avenida que está sendo asfaltada, porque isso prejudica o trânsito, pelo menos até domingo, ou mesmo que não pare, mas que nesses dias as obras fossem feitas no período noturno, onde o fluxo de turistas é bem menor. O pedido para a interrupção das obras nesses dias foi feito após reunião, na manhã de ontem (21), entre a administração do município e os barraqueiros que trabalham na orla de Atalaia. A obra que deveria ter sido entregue no dia 30 de junho previa a pavimentação de toda a orla, obras estruturantes de urbanização, construção de banheiros por entre as barracas, boxes de serviços públicos como saúde e segurança, sinalização, locais de coleta correta de lixo, calçadão, ou seja, uma revitalização. Contudo, até esta data, nem a pavimentação ficou pronta. Na última terça-feira, uma recomendação feita pelo procurador do Ministério Público Federal, Kelston Lages, era de que o contrato com a empresa responsável pela obra seja entregue até o dia 21 de setembro. Com esse novo prazo, a obra deve ser toda concluída e não somente a pavimentação. Na orientação, o rompimento imediato prejudicaria ainda mais o andamento das obras.

7/21/2010

Ecopraia: férias ecologicamente correta no litoral do Piauí


Segundo o ditado popular, tamanho não é documento. E quem viaja pelos curtos 66km do litoral piauiense pode comprar essa afirmação. Pequeno sim, mas um dos mais belos lugares do Brasil. De Ilha Grande a Cajueiro da Praia, passando por Parnaíba e Luís Correia, num total de 13 praias das mais conhecidas e frequentadas, como Atalaia e Coqueiro, cuja ocupação desordenada do solo por muitos anos recentemente deu lugar a fiscalização das esferas federais, estaduais e municipais e a crescentes investimentos internacionais. Hoje, o bom piauiês não é a única língua falada pelos empresários. Espanhóis, franceses, ingleses e portugueses abriram restaurantes, hotéis e pousadas nas nossas litles beaches. Mas não é de hoje que o litoral chama atenção de estrangeiros. Um empresário inglês, James Frederick Clark, fez história naquela região dois séculos atrás. Foi-se o tempo em que poucos carros saíam de Teresina para o litoral. Com o funcionamento do Aeroporto Internacional de Parnaíba, existe a promessa da vinda de turistas do mundo inteiro para o nosso litoral. Com eles, aparecem as preocupações com a ocupação ordenada do solo, o impacto do turismo na beleza das praias e sua sustentabilidade. Neste contexto, empresas acompanharam o Jornal O DIA e o ambientalista Alcide Filho, no Projeto Ecopraia. O que podemos esperar do nosso litoral em nível econômico e ambiental? Mas, principalmente, o que podemos fazer agora para que o futuro tenha um impacto positivo. A resposta está na informação. Preocupado com o tema há quase três décadas, Alcide Filho apresentou o projeto original do Ecopraia que, unido a um projeto já existente do O DIA, "O Dia de Verão", que juntos deram origem a uma nova vertente. Este ano, o projeto, reformulado pelo diretor de Marketing do O DIA, Fábio Sérvio, ganhou nova logomarca e três frentes de atuação: editoral, entretenimento e educação ambiental. Alcide Filho comanda uma estrutura de oito stands que formam o espaço Ecopraia na praia do Coqueiro, com doze módulos expositores que vão repercutir o tema ecocidadania em vitrines verticais. O entretenimento dos visitantes é garantido por uma trilha sonora impecável conduzida por DJs e som instrumental. No período que ocorre o espaço Ecopraia, dias 22, 23 e 24 de julho, vai acontecer também o Campeonato de Kite Surf, na mesma praia do Coqueiro, aumentando o público e a visibilidade à proposta do espaço, garantindo aos parceiros que acreditaram no projeto Ecopraia a contrapartida necessária para a visibilidade e associação de suas marcas. São empresas que demonstram um cuidado ambiental no seu dia a dia, no processo de produção econômica e na preocupação em apoiar iniciativas como o Ecopraia. “Conexão com o Planeta, agir Global no seu próprio local. O Eco é lógico. Preservar é assegurar. Destruir é extinguir. No embalo do entretenimento, o conteúdo ecodidático a marcas institucionais. Certamente, o Espaço Ecopraia vai superar o número de 5 mil visitas da sua primeira edição. A distribuição de brindes, a presença do evento na internet, a cobertura e discussões informativas através do Sistema O DIA, e a produção de um Guia do Litoral com dicas para turistas e o Espaço Ecopraia formam um conjunto transmídia e de convergência. No projeto canalverde.com, do ambientalista Alcide Filho, uma cobertura ainda mais completa. Não dá para prever o futuro do turismo do nosso litoral, mas o trabalho para construir algo sustentável começou nas páginas do Jornal O Dia.



·        Fonte: Jornal O Dia
·        Foto Proparnaiba.com

Feira de Turismo vai divulgar a Rota das Emoções e o Piauí


Rota das Emoções – Jeri- Delta-Lençóis; Serras Nordeste – Entre Parques e Opalas; e Caminho Entre Rios. Esses são os roteiros turísticos que serão apresentados durante Exposição de Turismo, que acontecerá em Teresina. A mostra funcionará de 27 a 29 deste mês, na Praça de Eventos do Teresina Shopping, na capital piauiense. O evento vai contar com a presença de empresários dos Estados que tem destinos inseridos nos roteiros. A Rota das Emoções envolve os Estados do Piauí, Maranhão e Ceará; o Serras Nordeste contempla destinos no Piauí e no Ceará. Já o Caminho Entre Rios foi estruturado com sete municípios piauienses, localizados entre os principais rios do Estado: o Poti e o Parnaíba. “Queremos divulgar ainda mais os produtos turísticos que envolvem o Piauí, de forma a atrair mais pessoas para essas regiões. Os três roteiros, que serão apresentados na mostra, reúnem belezas inigualáveis, patrimônio histórico, além de outros atrativos. São destinos com imenso potencial natural e econômico e que merecem ser visitados”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes. Durante a exposição, agências de viagens, de todos os destinos que fazem parte do roteiro, estarão comercializando pacotes turísticos. O artesanato típico dessas regiões também terá espaço na exposição. “É importante que os piauienses conheçam as belezas do nosso Estado. Através dos roteiros, agora é
possível ter acesso a uma gama de atrativos turísticos que antes era desconhecido de muitas pessoas A idéia é que essa exposição se consolide ao longo dos anos e conquiste espaço no calendário de eventos do Estado”, comenta o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rocha. A programação do evento contará ainda com Rodada de Negócios entre empresas localizadas no roteiro e agências de turismo que comercializam pacotes para esses destinos. Será uma oportunidade para troca de experiências e para aproximação comercial. “A idéia é dar visibilidade aos roteiros, principalmente para o público de Teresina. Por isso escolhemos o Teresina Shopping para a realização da exposição, já que naquele espaço circulam cerca de vinte mil pessoas diariamente. Esperamos com esse evento, não só aumentar o fluxo de turistas nessas regiões, mas incentivar o envolvimento de mais empresas nesses projetos que tem contribuído para o desenvolvimento do Piauí”, destaca o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Piauí, Gilson Vasconcelos. Cada um dos roteiros trabalha com empresas dos mais diversos setores do turismo, desde hotelaria, agências de viagens, restaurantes, guias, condutores de visitantes e artesãos. Cento e sessenta empresas participam da Rota das Emoções. Do Serras Nordeste são sessenta e sete. O Caminho Entre Rios envolve cento e trinta empresas. “Queremos que todos os roteiros conquistem a mesma visibilidade da Rota das Emoções, tanto a nível estadual como nacional e internacional”, relata Vasconcelos. As rotas integradas se mostram uma excelente opção para as empresas que trabalham com turismo. Antes mesmo da estruturação do roteiro, o empresário Marcos Fontenele, da Eco Adventure, de Parnaíba, já desenvolvia ações turísticas na Rota das Emoções. “Faz onze anos que trabalho nessa região, mas depois da estruturação do projeto, o volume de venda de pacotes para esses destinos aumentou consideravelmente”, explica o empresário. Marcos aponta a visibilidade do projeto como sendo uma das principais causas para o aumento da demanda. O empresário informa ainda que 70% dos turistas que compram
os pacotes são brasileiros, mas que o público internacional tem crescido a cada ano. A Eco Adventure oferta cerca de quarenta pacotes, dos mais variados preços e durações, com transporte, hotel e até alimentação, dependendo da escolha do cliente. São pacotes que saem de São Luis e seguem até Jericoacoara, como também saindo de Parnaíba, Teresina e Fortaleza. Marcos conta que a participação em feiras e exposições nacionais colaboram com a expansão do roteiro. Ele creditou o crescimento do fluxo da rota, a participação nesses eventos. “Com as exposições, a facilidade de comercialização e negociação do roteiro fica mais evidente, e isso melhora e agrega valor ao produto que nós oferecemos”, conta o empresário.


ROTA DAS EMOÇÕES


Delta do Parnaíba, Parque Nacional de Jericoacoara e Lençóis Maranhenses. Esses são os principais atrativos da Rota das Emoções. O mais conhecido dos roteiros, premiado em 2009 pelo Ministério do Turismo como o Melhor Roteiro Turístico do país, é também o mais consolidado no mercado e o que mais atrai turistas nacionais e estrangeiros. O roteiro permite aos apaixonados por mar desfrutar de vários cenários. Aventura, praia, ecoturismo, culinária e artesanato permeiam toda a rota. A Rota das Emoções inclui o único Delta em mar aberto das Américas. Nos Lençóis Maranhenses é possível apreciar as belas dunas e
lagoas azuis. Em Jericoacoara, no Ceará, a praia encanta pela beleza, sendo um dos destinos preferidos de praticantes de esportes náuticos do mundo inteiro. A Rota das Emoções é uma ação do Sebrae nos Estados do Piauí, Ceará e Maranhão, em parceria os governos estaduais e prefeituras municipais, tendo o apoio do Ministério do Turismo. Esse destino possui trezentos quilômetros de extensão e quase seiscentos empreendimentos turísticos, entre hotéis, agências de viagens, restaurantes e tantos outros estabelecimentos dos três Estados.

     
*  Fonte: Jornal O Dia
*    Foto Proparnaiba.com

Mais inscrições rupestres são encontradas em Luiz Correia

A equipe do Programa Descubra o Piauí foi até a localidade Lagoa do Riacho no interior de Luiz Correia, já quase na divisa dos estados do Piauí e Ceará onde fomos informados da existência de indícios de civilizações antigas. O funcionário público e acadêmico de pedagogia, Antônio José, nos levou até a propriedade dos irmãos Lisboa e Sebastião onde tivemos a possibilidade de constatar as inscrições rupestres em meio a propriedade de 130 hectares. O local, assim como os que já visitamos, fica próximo a um manância de águas e ao redor possui várias formações rochosas que poderiam ser perfeitamente habitadas por civilizações antigas. A ação do tempo e do homem na queimada para o plantio, não foram suficientes para apagar totalmente os registros, para nós abstratos, firmados nas pedras. Na localidade não existe água encanada, luz elétrica e qualquer sinal de urbanização. Os moradores de Lagoa do Riacho precisam caminhar uma longá distância para conseguir água para banhar e aguardam semanalmente a chegada de carro-pipa para receber o líquido que servirá para beber e cozinhar. Em nossa visita os moradores, com recursos próprios, contrataram um empresa que levou maquinário para perfurar um poço mais próximo das residências aguardando a eletrificação rural chegar para poder, através de bombeamento, receber água em casa. Durante todo o dia homens e máquinas trabalharam para encontrar água boa para consumo, algo difícil na região de lençois freáticos de água salobra. Ao final da tarde quando a perfuração já alcançava quase 70 metros de profundidade veio a felicidade dos moradores de Lagoa do Riacho: água boa para beber e cozinhar. Um fator inesperado nos chamou atenção. Segundo os próprietários, naquela região geológos de vários estados, inclusive de uma mineradora do Goiás, estiveram no terreno dos irmão Lisboa e Sebastião e fizeram muitas perguntas e uma análise superficial do sub-solo. Segundo os laudos, há a possibilidade de existir uma jazida mineral no sub-solo da localidade. "Eles vieram a primeira vez em 2001, depois outros estiveram com a gente anos depois, mas nunca mais fizeram contato. É muito comum por aqui ter helicóptero voando meu terreno, já contamos uns oito desses aviões", relata o agricultor Lisboa. Em Lagoa do Riacho não é difícil encontrar fibra de rocha, muito utilizada em veículos modernos e aparelhos eletrônicos, além de pedras brilhosas que parecem bastante com minério de ferro. "Através de análise macroscópica constatei a existência de magnetita, moscovita e quartzo. Existe também a possibilidade de conter titânio, lítio, tântalo, tório, lantânio, césio e minerais pesados", declara em relatório feito em 2001 o geólogo baiano, Daniel Silva da Luz.




·        Fonte: Francisco Brandão para o Proparnaiba.com