Haverá uma iluminação especial em área de desova das tartarugas no projeto de urbanização das praias de mararmar e aerrombado, no Município de Luis Correia. Além de proporcionar conforto e segurança para turistas e visitantes, melhores instalações para os donos de bares, ponto de apoio para pescadores, espaço para Grupos Ambientais, essa iluminação especial servirá para não intervir na desova de tartarugas marinhas. Essas dequações ecológicas e arquitetônicas foram apresentadas nesta sexta-feira (10.12) durante audiência pública na Câmara Municipal de Luís Correia. Na agenda, a urbanização da orla das praias de Maramar e Arrombado (Mangue Seco), um investimento do Prodetur Nacional/BNB, onde serão aplicados R$ 737.649,15 e R$ 1.128.248,39 respectivamente. No espaço da Câmara de Vereadores de Luís Correia estiveram os donos de bares, representantes de associações, a comunidade, o Procurador Federal Kelston Lages, representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Eugênia Medeiros), a Prefeitura (Anderson Galdino), SEMTUR (Sílvio Leite), Secretaria do Patrimônio da União, SEMAR (Carlos Moura Fé), Márcio Kyldare (Vereador) e ambientalistas do Grupo Tartarugas do Delta. A oportunidade foi de diálogo, exposição dos projetos, sugestões recíprocas, compromisso com a eco-sustentabilidade e a aprovação geral por parte da população. O projeto de urbanização da orla de Maramar e Arrombado (Mangue Seco) é uma criação das arquitetas Ivina Gadelha e Ana Lígia Sampaio, presentes na audiência para tirar dúvidas da comunidade. Com a urbanização, o Turismo vai gerar mais negócios com muito mais satisfação: As duas praias ganharão barracas padronizadas, calçadão, estacionamento, quiosques para a venda de artesanato e iluminação adequada ao espaço ecológico. A arquiteta da SETUR, Denise Almeida, disse que todas as reivindicações apresentadas serão analisadas de acordo com a autorização da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). A próxima etapa será o licenciamento ambiental junto a SEMAR. Resta apenas esperar para que esse projeto não ande nos mesmos passos de nossas queridas tartarugas, como aconteçe com o projeto de urbanização da Praia de Atalaia.
* Fonte: cidadeverde.com
* Edição: Blog Litoral do Piauí.
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