catadoras de mariscos |
Uma associação que trabalha com um produto de baixa rentabilidade e nas condições mais insalubres está modificando a vida das mulheres de pescadores em Luiz Correia, a Associação das Marisqueiras e Filetadeiras, criada em abril de 2009. Mas que está lutando para ser reconhecida pelos órgãos do governo como, o Ministério da Pesca, o SEBRAE, EMBRAPA e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba. A ideia é fomentar as atividades produtivas para melhorar a condição de vida daquela população.
O trabalho das catadeiras de marisco do Macapá, no estuário do rio Albatrós, tem início logo cedo, por volta das sete da manhã aproveitando a maré, quando o mangue fica em condições de se atingido pelo grupo. A travessia é feita de canoa e, assim como o transporte de carro, necessita de que seja paga a dois reais para cada uma, uma despesa a mais, mesmo sem saber qual o volume de mariscos recolhidos. A volta para casa dessas mulheres ocorre no final da tarde. Esta região entre o Macapá e a Barra Grande é considerada a melhor reserva natural devido ao tamanho do molusco.
É trabalho duro, insalubre, com mais de oito horas dentro da lama, onde o odor é insuportável. Elas têm a ajuda de alguns homens que fazem a parte mais pesada como recolher, lavar e pesar toda a produção. A presidente, de pouco mais de cinquenta anos, afirma que o lucro é pequeno no final de cada mês, mas a idéia de associação está atraindo cada dia mais mulheres. A Associação das Marisqueiras e Filetadeiras de Luiz Correia, criada há dois anos, é pioneira nesta atividade.
* Fonte: acesso24horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário