Foto: Proparnaiba.com
Na opinião do contador parnaibano Benedito Gomes, vice- presidente municipal do PMDB, continuar falando em Porto de Luís Correia como uma obra viável para os próximos anos, é puro blefe, demagogia de quem tenta enganar a população.
Explicando os fatos
“Um Porto necessita de uma área de no mínimo 50 hectares, com a maior parte concretada, para o tráfego e estacionamento de carretas, guindastes, carros, caminhões, armazéns, galpões, etc.O pedregulho de Luís Correia não dispõe de um único hectare.Porto do Piauí já está passando de sonho a pesadelo, explica o peemedebista. “O Piaui não produz nem o abastecimento interno, comparada com as cidades do mesmo porte. Até a década de 60 toda a produção agrícola e extrativa de até 100 kms das margens do rio Parnaíba vinha para cá, pelo trasporte fluvial.Foi o apogeu do Moares S/A e de outros.Por onde andam? Parnaíba em termos de indústria parou no tempo”, completa Benedito.
Para ele o Piauí não possui nem o abastecimento interno. Com relação à soja e ao minério, produzidos no Sul do Estado, tudo será trasportado para o Porto de Saupe, em Pernambuco e do Pecém, no Ceará. Portanto, o pedregulho da praia de Luiz Correia não tem nenhuma utilidade.
Otimismo e realista
Para Benedito Gomes, “nem nossos filhos, tão pouco nossos netos vão ver um navio de Porte médio atracando em Luiz Correia. Um navio desse portetem 15 metros de calado (do nível da água para baixo). Em Luiz Correia a profundidade é de 8 metros, com variação da maré de 2,5, chegando-se, portanto a 10 metros e meio. É impossível”.
Ele acredita que 90 por cento da população de Parnaíba é da mesma opinião que ele, porém fica calada, esperando dias melhores que virão, “não com o Porto e nem com Z.P.E”.
Sobre o que os políticos afirmam, de unir Porto, aeroporto e Z.P.E, num grande casamento, pelo progresso do Piauí, Benedito reage peremptoriamente:” Isso não dará casamento, no máximo um triângulo amoroso, com a sobrevivência, talvez, do aperoporto, apenas. A Z.P.E é “natimorta”, estão jogando dinheiro no mato. A Federação das Indústrias do Estado do Piauí é que deveria ter promovido o desenvolvimento da região, afinal, está nas mãos dos parnaibanos desde a sua fundação.mas não fez, sequer, o dever de casa”, diz. E finaliza:”Falam desses empreendimentos como grandes obras...são grandes, sim, no deperdício e na caça de votos. Em nada contribuem para o progresso da região. E não é que eu seja pessimista, pelo contrário, sou otimista, porém vendo a realidade.E não me curvarei dainte de desmandos”.
Bernardo Silva para o Proparnaiba.com
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