Aconteceu nesta quarta-feira (09), na Câmara Municipal de Cajueiro da Praia, uma sessão ordinária para legislação do Projeto de Lei Nº 190/2011 que trata da denominação de algumas vias pública do município. Na ocasião, a secretária de Educação Cultura e Lazer,  Maria Arlete Monteiro, enviou uma nota ao legislativo contestando as  informações em que a vereadora e professora Lena Vania de Castro Brito  "afirmava que a merenda que seria servida na Unidade Escolar Oscar Lima,  estava podre e que seria servida aos alunos na festa de comemoração ao  dia das crianças, além do fornecimento de água que é retirada de uma  caixa d’água que estava descoberta e que se alojavam restos de ratos  podres”.
Mediante a nota lida pelo secretário da câmara, Luciano de Araújo  Silva, a secretária municipal de Educação, Maria Arlete Monteiro,  justifica que a merenda escolar é de boa qualidade e que os fornecedores  não iriam repassar uma merenda estragada, pois a mesma passa por uma  inspeção antes de ser distribuída às instituições de ensino e que foi  fornecida a todas as escola do município.
- Está denuncia não procede e quanto às condições do abastecimento de  água da escola a Vigilância Sanitária já tomou as devidas providências –  rebateu a secretária.
Durante os pronunciamentos na tribuna do legislativo, a  vereadora Lena Vânia, de base opositora ao governo, reafirmou sua  denuncia e ressaltou o descaso da gestora da escola em que trabalha, falando que viu e sentiu o odor da carne estragada que a comida exalava.
- Pela péssima condição em que se encontravam os alimentos e  juntamente com alguns colegas de trabalho resolvemos contestar a  qualidade da comida, foi preciso negar a distribuição daquele lanche às  crianças que insistentemente a gestora da escola ordenava que fosse  oferecida daquela forma, a merenda só não foi distribuída aos alunos  devido à presença de um vigilante sanitário na escola na ocasião e  percebeu que realmente a carne estava estragada – revelou a vereadora. Em seguida, a diretora da escola municipal, Elivânia Damasceno, se  pronunciou na tribuna e disse que funcionário nenhum tinha conhecimento  que a caixa d’água estava descoberta e que tinha ficado surpresa pelo  fato da vereadora Lena Vânia ter levado essas acusações até a Câmara de  Vereadores.
- Qual escola não tem seus problemas? Vários diretores já passaram  por aquela escola e nenhum tomou conhecimento do fato. A água que é  servida para os alunos não é da caixa e sim da cisterna e quanto à  merenda, quando fiquei sabendo que ela estava estragada, parti para o  plano "B" e que em nenhum momento alunos e funcionários comeram merenda  estragada – defendeu a diretora.
No momento em que a diretora discursava uma merendeira da respectiva  escola conhecida como "Tachinha" que assistia à sessão com fervor  levantou-se de seu assento e desmentiu a fala da diretora, dizendo que  ela sabia e que ela pediu que a merenda fosse feita e servida daquele  jeito. A fala rendeu aplauso por parte dos presentes.Alguns moradores inconformados com a situação em que seus filhos são  tratados gritavam e vaiaram o posicionamento da gestora. Maria  Gorete Alves é moradora da comunidade de Barrinha e tem um filho que  estuda na escola em questão, ela reclama que por duas vezes seu filho  chegou em casa com dores de barriga e a mesma suspeita da água usada  para fazer a merenda escolar.






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