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| Diretor Francisco das Chagas, Presidente Marques e Secretário Claudio (SINTEPI) | 
Segundo informações da Regional do Sindicato dos Urbanitários –  SINTEPI, aqui em Parnaíba, através do diretor Francisco das Chagas, o  Sindicato continua o movimento contra a terceirização dos serviços da  AGESPISA.
 Francisco das Chagas informou que no dia 11/11, aconteceu um  manifesto na sede da empresa onde os trabalhadores e membros do  Sindicato protestaram contra as medidas da empresa, que vem contratando  serviços terceirizados para setores estratégicos, fundamentais e  essenciais da empresa, como o setor comercial e de atendimento ao público.
 Dentre essas medidas, foram suspensas as senhas de acesso ao  atendimento aos usuários, que procuram a empresa para negociarem e  pagarem seus débitos. A medida ocorreu em todo o Piauí, desrespeitando  assim, uma Liminar do Ministério Público proibindo as terceirizações na  empresa.
 A Regional do Sindicato informou ainda que ontem (16/11/11) estava  agendada uma reunião com a diretoria do Sindicato e os gestores da  AGESPISA, mas o sindicato foi informado de que não haveria mais o  encontro. Diante desse descaso, o SINTEPI fará uma ampla mobilização  junto aos trabalhadores e demais sindicatos parceiros, incluindo a  CUT-PI e entrará também com ação junto ao Ministério Público do Trabalho  solicitando que interpele junto à Justiça do Trabalho, visando o  cancelamento desse contrato firmado entre AGESPISA e a empresa CRC  (Central de Recuperação de Crédito), como também para que intervenha no  descumprimento da liminar.
 Segundo o SINTEPI, “A AGESPISA já foi uma das melhores empresas  públicas de saneamento do país, mas hoje está entre as últimas, devido  às más administrações de grupos políticos que, ao logo dos anos, tem  realizado gestões sem planejamento e sem a preocupação em solidificar a  sua estrutura física, humana e patrimonial. Vários setores da empresa já foram terceirizados”. Mas o Sindicato  questiona: “Quem é essa empresa que ficará responsável pelas cobranças,  negociações e arrecadações financeiras da AGESPISA? Esta empresa tem  bases sólidas e possui outros contratos com o Governo? Como será feito  esse trabalho para com a população e como ficam os trabalhadores do  setor, que está inoperante? Os trabalhadores destas áreas terceirizadas  na AGESPISA estão se sentindo humilhados, desmoralizados por terem sido  retirados seus direitos e suas funções que vinham sendo executadas, em  muitos casos, há mais de 30 anos prestando serviços à população. Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral, podendo resultar em vários problemas físicos e emocionais”. O diretor Francisco das Chagas nos informou ainda que esta prevista  para o próximo dia 23 de novembro uma nova reunião entre SINTEPI e  AGESPISA para a continuidade da discussão do problema.

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