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11/17/2011

SINTEPI é contra a terceirização na Agespisa

Diretor Francisco das Chagas, Presidente Marques e Secretário Claudio (SINTEPI)
Segundo informações da Regional do Sindicato dos Urbanitários – SINTEPI, aqui em Parnaíba, através do diretor Francisco das Chagas, o Sindicato continua o movimento contra a terceirização dos serviços da AGESPISA.
Francisco das Chagas informou que no dia 11/11, aconteceu um manifesto na sede da empresa onde os trabalhadores e membros do Sindicato protestaram contra as medidas da empresa, que vem contratando serviços terceirizados para setores estratégicos, fundamentais e essenciais da empresa, como o setor comercial e de atendimento ao público.
Dentre essas medidas, foram suspensas as senhas de acesso ao atendimento aos usuários, que procuram a empresa para negociarem e pagarem seus débitos. A medida ocorreu em todo o Piauí, desrespeitando assim, uma Liminar do Ministério Público proibindo as terceirizações na empresa.
A Regional do Sindicato informou ainda que ontem (16/11/11) estava agendada uma reunião com a diretoria do Sindicato e os gestores da AGESPISA, mas o sindicato foi informado de que não haveria mais o encontro. Diante desse descaso, o SINTEPI fará uma ampla mobilização junto aos trabalhadores e demais sindicatos parceiros, incluindo a CUT-PI e entrará também com ação junto ao Ministério Público do Trabalho solicitando que interpele junto à Justiça do Trabalho, visando o cancelamento desse contrato firmado entre AGESPISA e a empresa CRC (Central de Recuperação de Crédito), como também para que intervenha no descumprimento da liminar.
Segundo o SINTEPI, “A AGESPISA já foi uma das melhores empresas públicas de saneamento do país, mas hoje está entre as últimas, devido às más administrações de grupos políticos que, ao logo dos anos, tem realizado gestões sem planejamento e sem a preocupação em solidificar a sua estrutura física, humana e patrimonial. Vários setores da empresa já foram terceirizados”. Mas o Sindicato questiona: “Quem é essa empresa que ficará responsável pelas cobranças, negociações e arrecadações financeiras da AGESPISA? Esta empresa tem bases sólidas e possui outros contratos com o Governo? Como será feito esse trabalho para com a população e como ficam os trabalhadores do setor, que está inoperante? Os trabalhadores destas áreas terceirizadas na AGESPISA estão se sentindo humilhados, desmoralizados por terem sido retirados seus direitos e suas funções que vinham sendo executadas, em muitos casos, há mais de 30 anos prestando serviços à população. Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral, podendo resultar em vários problemas físicos e emocionais”. O diretor Francisco das Chagas nos informou ainda que esta prevista para o próximo dia 23 de novembro uma nova reunião entre SINTEPI e AGESPISA para a continuidade da discussão do problema.

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