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2/12/2014

200 anos de espera: parnaibanos deveriam ir à Cuba ver o porto

Foto: Proparnaiba.com
Está na hora de se instituir uma bolsa-viagem para parnaibano e, de resto, moradores do litoral piauiense, conhecerem Havana, em Cuba. A finalidade da viagem é didática: depois de 200 anos de espera, o parnaibano irá ver o que é um porto acabado, concluído.
E com um requinte especial: financiado com o dinheiro do governo brasileiro. Depois dessa cansativa espera, a viagem seria uma grande dádiva à população litorânea do Piauí. Se existe a especulação de que o dinheiro brasileiro enterrado no porto de Muriel significa uma triangulação para financiamento de campanhas eleitorais no Brasil, através da construtora da obra, aqui, no Piauí, o porto de Luís Correia se transformou num mar de águas profundas onde milhões e milhões de reais foram afogados sem que se veja qualquer retorno prático.
Uma deslavada corrupção a olhos vistos. Entra governo e sai governo e o discurso é sempre que desta vez o porto sai. Não é à toa que a gozação generalizada fala que quando essse porto acabar de sair, já vai estar chegando na África, bem ali em frente. Se bem que a versão mais atualizada dessa história é de que o endereço final do porto mudou. Para Cuba. É bem provável que para o orçamento de 2015 os representantes piauienses ainda encontrem fôlego para defender a conclusão da obra do porto de Luís Correia que saiu do arcabouço econômico para se transformar em inquérito do Ministério Público e, também, no anedotário popular.
*Arimatéia Azevedo/AZ.
*Edição e foto: Proparnaiba.com

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