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2/06/2014

Fotos: quadrilha presa pela PF chegou à Parnaíba na madrugada 

Fotos: ChicoRasta/Proparnaiba.com
As três pessoas acusadas de estelionato que fraudavam os seguros do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e seguro DPVAT em Parnaíba, Buriti dos Lopes e Teresina, chegaram ao litoral por volta de 1h da madrugada desta quarta-feira, dia 05.
Dois veículos da Polícia Federal trouxeram Luiz Uirajá Gaspar Pontes que é bacharel em Direito, sua esposa Maria de Nazaré da Mota Silva e a irmã dela, Francinele da Mota Silva. A quadrilha foi presa em Teresina na manhã desta terça-feira (04) pela Polícia Federal que cumpriu os mandados expedidos pela Justiça de Buriti dos Lopes.
Ainda na delagacia da PF em Parnaíba, os acusados foram examinados pelo períto e seguiram para dar entrada na Penitenciária Fontes Ibiapina, onde ficarão à disposição da Justiça. 
LUIZ UIRAJÁ PONTES FOI RADIALISTA EM PARNAÍBA E JÁ ERA PROCURADO:
O acusado, há cerca de 15 anos, fez programa de rádio em várias emissoras comunitárias da região e era conhecido apenas como Luiz Pontes. No ano de 2013 a polícia já havia iniciado as investigações após muitas solicitações do INSS para instauração de inquérito para apurar benefícios fraudulentos, principalmente de pensão por morte dos assegurados. As investigações dão conta de que os segurados tinham contratos de empresas ligadas a Luiz Uirajá.
O investigado já tinha mandado de prisão contra ele por participação em fraude do seguro DPVAT e INSS em Parnaíba, bem como também esteve envolvido em uma operação da Polícia Civil em 2011. Luiz Pontes foi solto e sua prisão novamente decretada, porém o acusado já havia fugido. Há poucas semanas, ele foi localizado e monitorado pela Polícia Federal que atuou com 12 agentes comandados pelo delegado Marcos Roberto.
A QUADRILHA CRIAVA EMPRESAS FANTASMAS EM NOME DE PESSOAS QUE NÃO EXISTIAM:
A atuação da quadrilha consistia em criar empresas e funcionários fantasmas. A partir daí uma pessoa, que não existia, era contrata pela empresa que recolhia no INSS o teto máximo da previdência. Também era feito o casamento de uma mulher com uma pessoa fictícia, que por sua vez morria e a mulher dava entrada no pedido de pensão por morte ou no seguro DPVAT quando inventavam que era morte por acidente de trânsito.
As pessoas foram detidas em uma residência no bairro Piçarreira, em Teresina e na casa dos acusados foram apreendidos muitos documentos que podem ter sido usados na fraude. Na papelada foram encontrados processo de concessão de benefício, formulários de CTPS em branco, que ainda não se sabe se é original ou falsificado.
*Francisco Brandão para o Proparnaiba.com

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