A educação, instrumento poderoso de transformação, é valorizada em todas as sociedades desenvolvidas. Em Parnaíba, ou não somos uma civilização desenvolvida, ou a prefeitura é indiferente ao crescimento da população. As reclamações estão espalhadas em quase todos os bairros.
Alguém (sem se identificar) telefonou denunciando descaso na Unidade Escolar Monsenhor Antonio Sampaio, no bairro Broderville. É verdade, as imagens mostram que a escola é a imagem do descaso. Muro quebrado, paredes rachadas, bebedouro enferrujado ameaçando a saúde dos estudantes e funcionários.
A quadra de esportes está com o piso todo arrebentado com o mato tomando conta do local, carteiras escolares danificadas entulhadas sem nenhuma providência de conserto.
A insatisfação é grande. Alunos e pais querem um colégio moderno, informatizado, com ensino de qualidade e conforto para o alunado. Infelizmente a realidade hoje, é bem diferente de tudo isso que se constitui no sonho dos estudantes. A unidade escolar do Broderville, com tantas deficiências, só tem para orgulho da comunidade, o nome do patrono, o Monsenhor Antônio Sampaio, homem íntegro, sacerdote vocacionado, grande orador e dono de uma grande cultura.
É absurdo, mas o modelo administrativo arcaico continua se arrastando na prefeitura de Parnaíba. Em pleno ano de 2013, a 2ª maior cidade do Piauí, tira dos jovens de famílias de menor renda, o acesso a uma educação de qualidade, com direito a ingressar com profundidade no mundo da informática. Escolas que nem bebedouro tem? Faltam carteiras, paredes quebradas, quadros de giz defeituosos, enfim, se falta o básico, o que há de mais moderno é que não tem mesmo, só nos sonhos dessa sofrida mocidade estudantil.
A prefeitura de Parnaíba continua fazendo de conta que governa. Sim, porque não se pode aplaudir uma educação ultrapassada que coloca os estudantes a quilômetros de distância do mundo tecnológico.
Nenhum povo se desenvolve sem educação. Pais e alunos com certeza vão continuar protestando se o marasmo administrativo continuar imperando no município.
O Ministério Público também pode fazer a prefeitura garantir aos jovens mais carentes, a educação de qualidade que lhe é assegurada por lei. Os vereadores também deveriam cobrar que o poder executivo fosse eficaz.
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