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10/25/2012

Cuidados na hora da compra de peixes, crustáceos e moluscos


 Imagem: Proparnaiba
Muito consumido pela população parnaibana, o peixe é um alimento que se deteriora facilmente, e por isso deve chegar ao freezer do consumidor o mais rápido possível. Sua importância nutricional não se limita ao teor proteico - o peixe é também uma importante fonte de vitaminas, minerais e determinados ácidos graxos, como os ácidos ômega 3 e 6.

Por isso, é que na hora da compra, é preciso estar atento, como informou o Engenheiro de Pesca, Lucas Athayde de Oliveira - CREA/PI é 23 387, que enumerou sobre alguns cuidados acerca dos pescados, crustáceos e moluscos.

Quanto ao pescado, Lucas disse que é preciso ser feita uma análise sensorial, onde primeiramente deve ser feita uma verificação das brânquias ou guelras, elas precisam estar com o odor de algas marinhas, vulgarmente falando com um “cheiro de maresia”, com a cor vermelha brilhante. É importante também observar os olhos do peixe que devem estar brilhantes transparentes, não podendo estar com sinais de hemorragia ou fundos.

Outro fator importante para verificar a qualidade é a verificação da consistência da carne, onde não poderá estar flácida, sendo que a ação mais indicada é tocar com o dedo indicador no corpo do peixe pressionando-o levemente e esta deverá voltar ao estado inicial não ficando com a marca do dedo.

Deve-se observar a rigidez das escamas, onde não poderão estar desprendendo do corpo facilmente. Estas devem estar firmes. E, em casos de peixes não eviscerados, é preciso verificar a barriga, e esta não poderá estar inchada ou flácida. Outra dica do engenheiro é de que o odor do pescado não deve ser repugnante ou coisa parecida.

Com relação ao camarão, crustáceo bastante apreciado no litoral piauiense, Lucas Athayde disse que a carapaça “casca” deve estar aderida ao corpo, e o cefalotórax “cabeça”, precisa estar firmemente aderida ao resto do corpo. Segundo ele, a degradação do camarão começa no cefalotórax através de degradação autolítica, ou seja, acontece através das enzimas do próprio camarão. A carne tem que estar firme e o odor deve ser característico de maresia ou algas marinhas.

Quanto aos moluscos como a ostra, Athayde explica que só devem ser comercializados vivos ou desconchados, cozidos e congelados.

Tacyane Machado para o Proparnaiba.com

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