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12/04/2012

LUIS CORREIA E AS PULGAS


            A administração pública, dever um ser um meio para prestar serviço à comunidade. E a obrigação é ainda maior quando se trata do local onde nascemos e fomos criados. Pois se torna uma forma de demonstrar afeto por nossa terra natal, procurando melhorar a qualidade de vida do povo. Isso parece não ser o caso de Luis Correia até o momento.  Principalmente porque muitos dos políticos que aqui governam sejam prefeitos ou secretários nem aqui moram. Ano após ano, o que se verifica é a troca de comandos entre os mesmos grupos. A cidade carece de novos comandos políticos. Os que passam pelo comando deixam rastros claros de assalto aos cofres públicos. Da corrupção cínica e desenfreada. Um ciclo antigo que vem se tornando vicioso. Os que perdem a eleição sabem que podem voltar na próxima com a mesma conversa, com a mesma enganação. Porque entendem que podem ser beneficiados com a ignorância do povo e a alienação da juventude. E assim a alternância no poder não substitui os grupos e nem os personagens e muito menos o modo de fazer política. O pior de tudo é o povo que se coloca na posição de vítima quando na verdade é cúmplice dessa indecência. Não consegue se libertar da influência dos “parasitas” que defendem um ou outro lado em troca de contracheques e outros favores, nem que para isso tenham que jogar no lixo questões éticas fundamentais. Falsos e covardes tentando sugar os demais.
O povo parece condicionado a essa situação. Isso nos remete a metáfora das pulgas que quando presas em um vidro saltam desesperadamente para saírem, mas depois de algum tempo, quando se abre a tampa às mesmas continuam a saltar sempre na mesma altura sem conseguir a liberdade. É o mesmo que acontece quando as pessoas tem a oportunidade de votar em alguém diferente, mas, preferem continuar na mesmice.
          Ainda acredito que podemos quebrar essas barreiras que nós mesmos erguemos, quando apreciarmos nossa própria capacidade de governar a nós mesmos. E assim, movidos por sentimentos de Amor a Luis Correia, devemos retomar o que é nosso, que não é de mais ninguém. E assim, libertar nossa terra dos impostores e saqueadores para finalmente promover a cidadania dos homens, das mulheres e das crianças que por aqui vivem.


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