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7/17/2013

Ecoturismo no Delta do Parnaíba: Turismo Responsável


Fotos: ChicoRasta/Proparnaiba.com
turismo, atualmente é a indústria civil mais importante do mundo e se descreve como a maior indústria do planeta, empregando em media 127 milhões de trabalhadores e representando como uma atividade econômica em constante aumento (World Travel Tourism Council – TTC).
Pautando a cidade de Parnaíba/PI e sua potencialidade turística, com atrativos naturais e culturais, podem-se inserir teoricamente várias segmentações como especificamente o ecoturismo que contempla as riquezas naturais do Delta do Parnaíba. O ecoturismo, viagem responsável a áreas naturais, visando preservar o meio ambiente e a promover o bem estar da população local ((MICT/MM, março de 1995) engloba diversas frentes da sociedade e sugere uma nova forma de se pensar e fazer turismo.
Teoricamente, o ecoturismo consegue atender várias frentes seja de caráter político, social, econômico e ambiental. Na cidade de Parnaíba, o ecoturismo feito no Delta do Parnaíba, é agenciado por algumas empresas do município, oferecendo roteiros ditos contempladores da preservação ambiental e da socialização das comunidades com os turistas. Em pesquisa feita com agências de viagens de Parnaíba que atuam no Delta, ficou explícito o que implicitamente já poderia se constatar: A prática do ecoturismo não chega perto da teoria e seus diversos literatos.
De um lado, um Delta disputado por inúmeros interesses e que nenhum inserem as comunidades em toda a atividade turística (Assim poderíamos dialogar sobre ecoturismo) e de outro, as próprias comunidades totalmente precárias alheias à saúde, educação, segurança e do turismo de sua terra que é proposto, divulgado e mercantilizado.
O turismo, enquanto atividade econômica deve ir mais além dessa relação turista/consumidor x comunidade receptora e de mais um reflexo do modo de produção capitalista. Falemos do protagonismo que as comunidades do Delta deveriam ter nessa geração de receitas e na preservação de suas terras. Pensemos em políticas públicas para esses moradores do Delta e depois no turismo como atividade asseguradora de uma alternativa de emprego e de renda. Analisemos o planejamento de turismo de baixo para cima e não o seu egoísta lado contrário.
Precisamos “ajeitar nossa casa, nos sentir bem nela e depois receber nossas visitas”.
*Ricardo Rayan para o Proparnaiba.com

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